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Gaveta explodiu durante varredura na casa onde vivia homem-bomba no DF

Policiais Federais revistaram casa com robô antibombas e só não se machucaram por causa do uso do equipamento, segundo diretor da PF

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Carro do homem-bomba que se explodiu em frente ao STF é retirado do estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados metrópoles 4
1 de 1 Carro do homem-bomba que se explodiu em frente ao STF é retirado do estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados metrópoles 4 - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

O catarinense Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que se matou após lançar bombas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) deixou armadilhas dentro de casa alugada onde vivia há aproximadamente três meses, em Ceilândia. De acordo com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, o ex-candidato a vereador deixou um explosivo acionado dentro de uma das gavetas do local, que explodiu e os policiais só não se machucaram porque a PF usava robô antibombas em varredura do imóvel.

“Deixou lá um artefato para, de fato, matar os policiais. Não estamos falando de um grupo de pessoas que quebrou um quadro ou uma cadeira. Estamos falando de armadilhas para matar policiais que estavam fazendo a investigação. Não é aceitável que se proponha anistia para esse tipo de pessoa”, defendeu Andrei.

A declaração ocorreu em em coletiva de imprensa feita nesta quinta-feira (14/11). Na ocasião, o diretor se posicionou contra a proposta de anistia para os presos de 8 de janeiro.

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O Superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal, José Roberto Peres; Diretor-Geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues; delegado responsável pela investigação, Flávio Maltez Coca
Um homem morreu após explosões na frente do STF
Policiais federais e civis do DF iniciaram a perícia no corpo de Francisco Wanderley Luiz
O trabalho começou nesta manhã
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Diretor-Geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues

Fotos: Nina Quintana/Metrópoles @ninaquintana
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O Superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal, José Roberto Peres; Diretor-Geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues; delegado responsável pela investigação, Flávio Maltez Coca

Fotos: Nina Quintana/Metrópoles @ninaquintana
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Um homem morreu após explosões na frente do STF

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Policiais federais e civis do DF iniciaram a perícia no corpo de Francisco Wanderley Luiz

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Relação com o 8 de Janeiro

Até então, acredita-se que o homem-bomba tenha agido sozinho, mas a investigação segue no sentido de colher elementos e novas informações sobre o caso. Pessoas da família de Francisco informaram que ele esteve em Brasília no início de 2023, nos dias em que ocorreu o 8 de Janeiro.

A PF ainda não consegue dizer se ele participou, de fato, das manifestações que acabaram com a invasão das sedes dos Três Poderes, mas avalia que a ação dessa quarta é uma influência de grupos extremistas que seguem ativos no país.

O diretor-geral da PF informou, por exemplo, que o STF continua recebendo ameaças. “É um momento de extrema gravidade. Hoje houve novos envios de mensagens com ameaças à Suprema Corte. Recebi hoje, não sei se o envio foi hoje, mas a informação é de que há novas ameaças ao STF”, expôs Andrei.

O caso

Câmeras de segurança do STF registraram o exato momento em que Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, detonou o explosivo em frente à Corte, na noite dessa quarta-feira (13/11).

Nas imagens, é possível visualizar o momento em que o homem-bomba arremessa explosivos em direção à Estátua da Justiça. Em seguida, ele se deita, e o artefato acende, solta fumaça e explode. Surgem fogos de artifício à esquerda da imagem, e mais fumaça sai da região próxima à cabeça do homem.

O vídeo também mostra quando Francisco chega ao STF, segurando um guarda-chuva. Depois, ele larga o item, abre o que aparenta ser uma mochila, tira alguns itens de dentro dela e os atira em direção à estátua da Justiça.

Seguranças do próprio STF se aproximam de Francisco. Um deles chega a parar na frente da estátua. Então, o homem aparece com um objeto inflamável nas mãos e o arremessa em direção ao prédio.

Em seguida, os funcionários da Corte se afastam. Neste momento, é possível ver uma fumaça saindo do corpo de Francisco. Segundos depois, um fogo surge na cabeça dele e ele cai no chão.

Depois da explosão, servidores do STF colocam cones ao redor do corpo, a fim de isolar a área até a chegada da perícia.

 

 

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