Gatinho que teve pata amputada após queda precisa de ajuda para viver
Teteu, de 10 meses, caiu do terceiro andar e teve múltiplas fraturas. Família pede ajuda com gastos para recuperação do filhote
atualizado
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A gestora de relações institucionais Luciana Côrrea, 38 anos, pede ajuda no tratamento de seu gato. Teteu, de apenas 10 meses de idade, se lesionou ao cair do terceiro andar e precisou amputar uma das patinhas. Agora, o gatinho passará por uma série de cirurgias, além de necessitar de prótese.
“O sentimento é de dor mesmo maternal. A gente não espera que vá ser um sofrimento tão grande, mas é”, diz Luciana, mãe de um menino de 8 anos. “O nosso coração parte, desespera”.
A angústia começou quando Luciana contraiu Covid-19 no início de julho. Com 50% do pulmão comprometido, permaneceu nove dias internada. Ao retornar, passou a fazer fisioterapia muscular e pulmonar- seus músculos atrofiaram, tornando atividades aparentemente simples, como subir escadas, em tarefas árduas.
O gato se machucou três dias depois da saída de Luciana do hospital. Ela conta que recebeu uma ligação e o encontrou sangrando no térreo de seu condomínio. Enquanto Luciana estava na casa dos pais, Teteu abriu um vitrô e caiu do terceiro andar.
“Na hora que vi ele no chão, foi como se fosse meu filho ali. Eu ainda não podia correr, estava debilitada, mas peguei no colo e o leveu para uma clínica veterinária no Guará. No dia seguinte, Teteu foi encaminhado a um hospital da Asa Sul para realizar a primeira cirurgia.
“Foi quando começou nosso terror. O raio-x mostrou mais uma pata quebrada. Ele precisaria de outra cirurgia, mas não poderia fazer agora. Depois de 3 dias, a pata operada não parava de inchar. Perdeu a circulação, mesmo com todo o tratamento, medicações, massagem, compressas. Os veterinários falaram que teria de amputar. Ele começou a perder peso e ficar muito irritado, abatido. Quando o visitava, claramente não estava bem”, relembra.
Depois da amputação, outro raio-x maior mostrou que a pata traseira também estava quebrada.
“Ele estava sentindo muita dor. Estou num momento que não consigo nem raciocinar direito, porque eu mesma ainda nem me curei”, diz Luciana. “O dia em que eu peguei ele, entrei em estado de choque. Só queria ele de volta na minha casa. Estou feliz que ele está vivo, mas emocionalmente abalada. Faz parte da família”.
Ajude o Teteu
Luciana criou uma vaquinha on-line para ajudar nos custos. Na página, ela detalha o que já foi gasto – mais de R$ 8 mil- e os gastos futuros. Ela estima que precisará de cerca de R$ 15 mil com os medicamentos e uma futura cirurgia de fêmur.
Luciana reforça que não há vagas na rede púbica veterinária e, por isso, está pedindo ajuda para salvar o seu gatinho.”Qualquer centavo que entrar está valendo. O que eu puder fazer por ele, farei”, afirma.
Quem puder ajudar, pode contribuir no código PIX 61 993336313.