DF: gás de cozinha terá aumento médio de 5% a partir de meia-noite
Anúncio foi feito às distribuidoras pela Petrobras, que já havia reajustado preços há menos de um mês
atualizado
Compartilhar notícia
A Petrobras anunciou para a 0h desta quinta-feira (04/06) reajuste médio de 5% no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), usado em veículos e no gás de cozinha. A medida foi duramente criticada pelo Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás LP do Distrito Federal (Sindvargas).
Segundo a nota do Sindvargas, as revendedoras associadas foram informadas do aumento nos preços para o botijão de 13kg e o cilindro industrial na tarde desta quarta-feira (03/06), o que causou revolta, uma vez que um aumento de 5,12% havia sido dado no último dia 23 de maio.
“Um absurdo a Petrobras anunciar mais um reajuste no atual cenário da economia. Esse aumento representa um impacto mensal, para a população, de mais de R$ 40 milhões, principalmente na de baixa reanda”, diz o texto, assinado pelo presidente do Sindvargas Sérgio Costa.
O presidente destacou que essa é a média, uma vez que cada ponto de entrega no país tem valores diferentes. Costa reclamou ainda da “falta de transparência” na política de preços da Petrobras.
Carros
O impacto não deve ser tão grande em relação ao gás para veículos, segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustível), Paulo Tavares. Isso porque o uso do GLP veicular, no DF, é muito pequeno.
“Acredito que o percentual de veículos que usem gás no DF seja menor que 1%. Tanto que no Distrito Federal existem dois postos de combustível que oferecem ele, mas somente um está em funcionamento”, ressaltou Tavares, que também demonstrou preocupação com o gás de cozinha.
Aumentou
Em nota, a Petrobras confirmou o aumento de “mais de 5%” no valor do gás, mas disse que, no acumulado do ano, houve redução do preço. “Com isso, o preço médio da Petrobras será equivalente a R$ 24,08 por botijão de 13kg. No acumulado do ano, a redução é de -13,4%, ou -3,72 R$/13kg”.
A companhia completa afirmando: “É importante esclarecer que, desde novembro de 2019, a Petrobras igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial, e que o GLP é vendido pela Petrobras a granel. As distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final”.