Gabriel Luiz celebra retorno à Globo após ser atacado no DF: “Voltei”
Jornalista levou pelo menos 10 facadas em tentativa de latrocínio no Sudoeste. Ele estava afastado da emissora desde maio
atualizado
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O jornalista Gabriel Luiz, brutalmente esfaqueado em 14 de abril, voltou à Globo, em Brasília, onde trabalha como editor e repórter, nesta segunda-feira (22/8). Ele estava afastado da emissora para se recuperar de uma tentativa de latrocínio.
Por meio de publicações nas redes sociais, Gabriel comemorou a volta ao trabalho e compartilhou com os seguidores a recepção do colegas de profissão com balões e café da manhã na redação da emissora.
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O crime
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu os dois suspeitos de terem atacado o editor com pelo menos 10 facadas. Os criminosos foram levados à delegacia em 15 de maio, menos de 24h após o crime. A corporação confirmou que o caso se trata de uma tentativa de latrocínio.
Em entrevista coletiva, o delegado Petter Fischer Ranquetat, da 3ª DP (Cruzeiro), disse que José Felipe Leite Tunholi, 19 anos, e o comparsa, de 17, viram no jornalista uma potencial vítima e decidiram assaltá-lo. José Felipe foi acusado de tentativa de latrocínio e corrupção de menores.
Quando a dupla se aproximou de Gabriel, o adolescente aplicou um mata-leão – golpe que consiste em apertar o pescoço da vítima com os braços –, enquanto José Felipe desferiu as facadas. A dupla fugiu levando o celular e a carteira do jornalista, que tinha R$ 250. Eles retiraram o dinheiro e, depois, descartaram os objetos na rua.
“Eles não conheciam o Gabriel. Só depois viram quem era a vítima e a repercussão do caso. O maior fez planos de fugir para Paracatu (MG), mas conseguimos evitar e detê-lo”, ressaltou Petter. Para fugir, José teria furtado 550 euros da mãe.
Antes de saber do crime contra o filho, a mãe do jornalista, a empresária Cacia Attias, afirmou ter sonhado com um anjo que tinha a asa ferida.
“Dois dias antes de acontecer, eu sonhei que um anjo tinha caído na minha varanda com a asa ferida, e eu queria ajudá-lo a voltar a voar. Foi um sonho muito real, mas na hora a gente não sabe o que significa”, contou.