Funcionário de churrascaria baleado no rosto está estável, diz esposa
Raimundo Eduardo Pereira Silva está internado no Hospital de Base. Ele levou tiro após discussão com candidato a distrital Rubão (PTB)
atualizado
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O churrasqueiro Raimundo Eduardo Pereira Silva (foto em destaque), 29 anos, baleado no rosto após discussão com candidato do PTB, tem estado de saúde estável. Segundo a esposa dele, a atendente de caixa Ana Paula de Carvalho, 22 anos, a vítima continua em observação.
“Ele está bem, graças a Deus. Eles não retiraram a bala e falaram que não vão retirar porque é um cirurgia muito arriscada”, detalhou Ana Paula. Segundo explica a esposa, a bala que entrou embaixo do olho de Raimundo desceu pela cavidade nasal e foi parar no pulmão da vítima.
“Até então ele tá com a drenagem no pulmão e não houve nenhuma alteração”, afirmou a esposa de Raimundo. A mulher também trabalha na churrascaria Tchê Garoto, onde aconteceu o crime. Ana Paula e Raimundo Eduardo têm um filho juntos, de 1 ano e 8 meses. Além disso, a mulher está grávida de 3 meses.
Após ser baleado, Raimundo foi levado em estado grave ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde continua internado.
Vídeo mostra socorro a homem baleado após briga com candidato do PTB
Briga
Nesse sábado (27/8), o ex-bombeiro Marco Antônio Leal da Silva, 55 anos, atirou em Raimundo Eduardo após discussão na churrascaria Tchê Garoto, na Vila Planalto. O atirador acompanhava o candidato a deputado distrital Rubens de Araújo Lima, conhecido como Rubão, do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
O político distribuía flyers no estabelecimento com o som do carro ligado. Clientes e funcionários passaram a reclamar do volume, quando uma briga aconteceu. O funcionário da churrascaria se dirigiu ao candidato, pedindo que ele abaixasse o volume. A partir de então, iniciou-se uma briga e o agressor foi ao carro, pegou uma pistola e efetuou um disparo, no rosto do jovem.
Confusão
Ao Metrópoles o candidato do PTB à Câmara Legislativa do DF se pronunciou e disse que lamenta o ocorrido. “Eu estava em uma via pública panfletando e colocando algumas falas sobre minhas bandeiras e projetos com um auxiliar. Pedi que ele fosse almoçar no referido restaurante. Quando ele regressou, pedi que ele ficasse no carro que eu iria almoçar em minha casa. Antes que eu terminasse, ele me ligou pedindo que eu regressasse urgente, pois haviam desligado e estavam querendo quebrar o som”, explicou.
Rubão disse, ainda, que voltou ao local e foi agredido por cinco rapazes. “Vários jovens vieram em minha direção, e novamente desligaram o som do carro, jogaram o conversor da bateria no chão e me agrediram com socos e pontapés. Nesse momento, o amigo vendo que eu estava sendo agredido covardemente por 5 jovens, em legítima defesa de terceiros efetuou o disparo”, defendeu-se.