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Free Fire: PCDF investiga grupo que aplicava golpe para comprar games

O receptador foi alvo de operação. Os policiais apreenderam 25 videogames e cerca de 200 jogos na casa onde ele mora, em Vicente Pires

atualizado

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PCDF/Divulgação
Operação Free Fire
1 de 1 Operação Free Fire - Foto: PCDF/Divulgação

Policiais da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) deflagraram, nessa quinta-feira (6/5), a Operação Free Fire para desarticular um grupo que aplicava golpes para adquirir videogames.

Os investigadores fizeram buscas na casa onde mora o receptador dos aparelhos eletrônicos, no setor de Chácaras do Lucio Costa. No local, os policiais apreenderam diversos eletrônicos de origem ilícita.

Veja imagens da operação:

 

video games apreendidos
Apreensão feita pela PCDF

Havia 25 videogames, cerca de 200 jogos, mais de 50 controles, um notebook, galões próprios para armazenar combustível, entre outros objetos. O suspeito não estava na residência, entretanto, se apresentou à delegacia e foi indiciado pelos crimes de receptação qualificada.

Golpe
Na primeira fase da operação, a PCDF prendeu um homem, de 19 anos, por estelionato, associação criminosa e corrupção de menores. Na ação, também foi apreendido um adolescente, de 17.

Segundo a investigação, os suspeitos encontravam anúncios de objetos em sites de venda na internet, especialmente produtos de informática e vídeo games, simulavam uma compra e pediam que o vendedor entregasse o objeto a um motorista de aplicativo que iria até a residência da vítima.

Segundo o delegado Douglas Fernandes, após a negociação, os criminosos falsificavam um comprovante de pagamento, que era encaminhado aos vendedores, instantes antes do motorista ao local.

Acreditando que o comprovante era verdadeiro (e por não ter tempo hábil de conferir se o valor havia sido depositado), as pessoas entregavam os objetos ao motorista, que os levava ao endereço dos envolvidos.

Fernandes acresceu que foram identificadas diversas ocorrências policiais com o mesmo modus operandi. O homem foi recolhido ao cárcere da PCDF e o adolescente, encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).

Após a ação, as vítimas agradeceram o trabalho dos policiais. Confira:

 

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