Fotos: capa da Playboy, Pâmela Pantera chega ao DF para ser ouvida em DP
A garota de programa estava presa no Espírito Santo desde 21 de julho. Ela é acusada de integrar esquema de tráfico de drogas
atualizado
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Presa por tráfico de drogas, a garota de programa Flávia Tamayo, mais conhecida como Pâmela Pantera, desembarcou no Distrito Federal, nesta sexta-feira (18/9). Ela estava detida desde 21 de julho deste ano, no Espírito Santo.
Assim que chegou na capital do país, Pâmela foi levada para ser ouvida na 5ª Delegacia de Polícia (área central). A estrela da indústria de filmes eróticos foi recambiada após liberação da Vara de Execuções Penais (VEP).
Ela usará tornozeleira eletrônica e deverá ficar em prisão domiciliar durante a instrução do processo penal.
Após ser ouvida pela Polícia Civil do DF, a acusada será conduzida ao sistema penitenciário do DF, onde será colocada a tornozeleira.
Veja imagens da chegada da suspeita na delegacia:
Organização criminosa
Ela é suspeita de fazer parte de uma organização criminosa composta por garotas de programa de luxo que atuam na capital federal. O bando era especializado em realizar a venda e distribuição de entorpecentes, principalmente drogas sintéticas e cocaína, a clientes de alto poder aquisitivo do Distrito Federal.
Capa de revistas masculinas famosas, como a Playboy – edição publicada em Portugal – e a Sexy, a atriz de películas produzidas pela franquia Brasileirinhas oferecia uma espécie de cardápio sexual aos clientes mais assíduos. Os preços mais sofisticados sempre eram acompanhados de carreiras de pó.
Prisão
A ação da PCES deu continuidade à Operação Rede, realizada em junho, quando mais de 200 policiais do DF cumpriram 37 mandados de busca e apreensão e prisão.
De acordo com a Polícia Civil, logo após ser dada voz de prisão, a mulher quis chamar a atenção de clientes do hotel, fazendo um escândalo. A corporação detalha que, aos berros, Flávia tentou tirar a própria roupa, sendo impedida pelos agentes que atuavam na apreensão.
Com a jovem, foi apreendida pequena quantidade de droga para consumo próprio, uma quantia não divulgada de dinheiro em espécie e um celular.
Operação Rede
As investigações que embasaram a operação coordenada pela PCDF duraram dois anos. Durante a ação deflagrada em junho, policiais da 5ª DP apreenderam grande quantidade de cocaína, lança-perfume, além de arma de fogo e munições. As mulheres negociavam programas sexuais regados a pó para uma clientela seleta.
De acordo com investigações da 5ª DP, não há conexão entre os núcleos criminosos, mas todos exercem funções parecidas: a distribuição dos entorpecentes para traficantes menores e usuários que ficam na ponta do esquema.
À época, no DF, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão em Águas Claras, Candangolândia, Setor Hoteleiro Norte, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Planaltina, Brazlândia, Lago Norte e Goiânia (GO). Entre os alvos da operação, havia um terceiro grupo, especializado na distribuição de drogas na região central de Brasília. Os criminosos adotaram o sistema delivery, fazendo a entrega diretamente para os usuários.