Fotos: após 2 anos, Parada LGBTQIA+ volta ao DF e público comemora
A 23ª edição do evento conta com sete trios elétricos e tem como tema os 122 direitos da população LGBTQIA+
atualizado
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Após dois anos, a Parada do Orgulho LGBT de Brasília voltou às ruas da capital neste domingo (3/7). O evento, que ficou suspenso devido à pandemia de Covid-19, reuniu membros e simpatizantes da comunidade na Esplanada dos Ministérios.
O público presente comemorou o retorno da Parada.
Ao todo, sete trios elétricos estavam disponíveis para o circuito, que começou em frente ao Congresso Nacional, às 14h. O circuito saiu pela Via N1 e seguiu até o Palácio do Buriti. Depois, voltou para a Torre de TV pela via S1. Por causa do evento, o metrô do DF estará aberto até as 22h neste domingo.
Veja imagens do evento:
— Metrópoles (@Metropoles) July 4, 2022
O casal Sofia Santos e Rebeca Martins, ambas com 24 anos, prestigiaram a parada. Para Rebeca, foi a primeira e Sofia participou da de 2019. “Muito feliz que finalmente a gente tá conseguindo voltar”, diz Sofia.
Noivos, Rafael Cardoso, 31, e João Gabriel Nascimento, 34, moradores de Santa Maria, afirmam que a parada tem um significado maior este ano. “Ela vem com um ar de crescimento e essa é a cara da nova juventude. A gente tem que continuar sendo resistência sempre. Porque é a resistência que vai fazer a diferença neste país”, pondera João.
Thiego Amorim, 37, morador de Ceilândia comenta que já participou de edições anteriores e considera que o evento é um símbolo da luta diária da comunidade. “Sou gay, sou negro e é muito bom estar celebrando isso. Mas temos que ir além dessa data, temos que celebrar o ano todo. Com luta e direitos a favor das pessoas transsexuais, gays”.
Apresentadora da Rádio Metrópoles, Carmela também esteve na parada e disse estar emocionada com o público. “Depois de 2 anos, foi incrível voltar a ver um mar de gente colorida pedindo e mostrando respeito. Fiquei ainda muito emocionada com os abraços que recebi”.
Dados
Cerca de 3,8% da população de mais de 3 milhões do Distrito Federal se identifica como parte da comunidade LGBTQIA+. O percentual equivale a cerca de 114,4 mil pessoas. Os dados são da Pesquisa Distrital de Amostra por Domicílios (Pdad) de 2021.
De acordo com a pesquisa, conduzida pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), a maioria das pessoas do grupo citado mora em regiões consideradas de alta renda, enquanto que cerca de 3,3% moram em locais de baixa renda.
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