Forças de segurança do DF vão ao Congresso pressionar por reajuste de 18%
A CMO reprovou, nessa terça (25/4), emenda que possibilitava a recomposição salarial das categorias de segurança
atualizado
Compartilhar notícia
Policiais civis, militares e bombeiros do Distrito Federal se concentraram em frente ao anexo II do Congresso Nacional, na tarde desta quarta-feira (26/4), para pressionar deputados federais e senadores a aprovarem a previsão orçamentária para o reajuste salarial de 18% das categorias.
Nessa terça (25/4), a Comissão Mista de Orçamento (CMO) reprovou emenda que abria espaço no orçamento e garantia a segurança para futura aplicação da recomposição.
Deputados distritais e federais do DF estiveram presentes no ato. Eles afirmaram que 20 bombeiros e 20 policiais militares foram autorizados para entrar no plenário.
Os parlamentares tentarão convencer o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do projeto do reajuste, a alterar o veto para as forças de segurança do DF.
Em paralelo, tentarão a aprovação da emenda que o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) irá apresentar como destaque em sessão do Plenário nesta quarta.
Na mesma sessão, será votada a emenda para aprovação da CPMI dos atos de 8 de janeiro.
Entenda
A CMO aprovou a proposta do governo federal de aumento salarial linear de 9% para todos os servidores.
O senador Izalci apresentou uma emenda ao projeto para que fosse prevista, no orçamento federal, a recomposição salarial em percentual maior para as forças de segurança do DF, porém, os deputados e senadores da comissão rejeitaram.
O relator do Projeto de Lei do Congresso Nacional nº 02/2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), entendeu que as forças de segurança do DF devem receber o mesmo reajuste de 9% proposto para as demais carreiras vinculadas ao governo federal.
“Mantemos, portanto, a mesma posição firmada quando da tramitação do Projeto de Lei Orçamentária para 2023, de aplicação a essas categorias do mesmo índice de reajuste linear concedido às demais carreiras do Poder Executivo federal”, justificou o relator.
A PCDF, PMDF e o CBMDF são mantidos com recursos da União, enviados por meio do Fundo Constitucional do DF.