Forças de segurança do DF: parlamentares articulam acordo para garantir reajuste de 18%
Na tarde desta quarta (26), sindicatos e representantes das categorias foram ao Congresso Nacional pressionar os parlamentares pelo aumento
atualizado
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Em meio a tratativas para o reajuste salarial das forças de segurança do Distrito Federal, parlamentares tentaram firmar, ainda nesta quarta-feira (26/4), um novo acordo para garantir, em 30 dias, a readequação salarial de 18% para as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros.
Durante a tarde, sindicatos e representantes das categorias foram até a frente ao anexo II do Congresso Nacional para pressionar os deputados e senadores a tentarem reverter a decisão da Comissão Mista de Orçamento (CMO) que garantia um caminho orçamentário para a recomposição.
Responsável por apresentar uma emenda na sessão plenária desta quarta (26), o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) afirmou que parte do novo acordo seria a retirada do destaque para dar seguimento às tratativas.
“Temos de esperar o Randolfe assumir o compromisso para eu retirar o destaque. Amanhã nós vamos ter uma reunião com o GDF a fim de ajustar os números e o compromisso de até 30 dias para mandar o PLN ajustado e, na sequência, caso aprovado, apresentar a medida provisória”, disse o senador. Momentos depois, no plenário, Izalci retirou o destaque do reajuste salarial.
“É necessário um complemento de informações para que seja viabilizado o reajuste”, afirmou o líder do governo, senador Randolfe Rodrigues (Rede), sobre a nova proposta.
Nessa terça (25), a CMO aprovou a proposta do governo federal de aumento salarial linear de 9% para todos os servidores.
Desse modo, o novo Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) que será elaborado visa garantir o reajuste dos 9%, já aprovados na CMO. A medida gerou insatisfação nas corporações, que tinham a expectativa pelos 18%.
O relator do Projeto de Lei do Congresso Nacional nº 02/2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), entendeu que as forças de segurança do DF devem receber o mesmo reajuste dos 9% propostos para as demais carreiras vinculadas ao governo federal.
“Mantemos, portanto, a mesma posição firmada quando da tramitação do Projeto de Lei Orçamentária para 2023, de aplicação a essas categorias do mesmo índice de reajuste linear concedido às demais carreiras do Poder Executivo federal”, justificou o relator.
A PCDF, PMDF e o CBMDF são mantidos com recursos da União, enviados por meio do Fundo Constitucional do DF.