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Força-tarefa do MPDFT pede cautela para evitar segunda onda de Covid-19

DF ultrapassou a marca de 212 mil infectados e 3.670 óbitos por coronavírus. Grupo segue acompanhando ações do governo

atualizado

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1 de 1 risco-contaminação-covid-abre - Foto: Moisés Amaral/Arte Metrópoles

Após novas informações recebidas por parte da Secretaria de Saúde do DF, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pretende reforçar as ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.  De acordo com o relatório da pasta, houve aumento no índice de transmissibilidade da Covid-19 em algumas regiões do DF.

Procuradores e promotores que integram a força-tarefa se reuniram nessa quinta-feira (30/10) e falaram sobre o risco e as consequências de uma possível segunda onda de contaminação.

Como forma de alerta a sociedade sobre a disseminação do vírus, e que o momento ainda exige cautela, o MP local lançou a campanha Faça sua parte. “A possibilidade de uma segunda onda tem potencial de grande estrago. Neste momento, a postura da população em manter as medidas de higienização e distanciamento são determinantes para o controle dos casos, até que se tenha uma vacina. E até mesmo depois da vacina, os cuidados deverão continuar”, alertou o coordenador da força-tarefa, José Eduardo Sabo.

Representantes do grupo participaram de reunião no Ministério da Saúde e receberam informações sobre as pesquisas das vacinas e sobre o plano para imunizar a população. A etapa antecede o início da vacinação contra o coronavírus. O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, e integrantes da pasta também estiveram presentes.

Outra medida envolve o DF Legal, em ações de fiscalização nas imediações da Feira dos Importados, local de grande aglomeração de pessoas. O objetivo é a verificação do cumprimento das medidas e protocolos sanitários pelos comerciantes ambulantes.

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Desmobilização de leitos

Com a desaceleração nas taxas de disseminação do novo coronavírus, o governo do DF iniciou a desmobilização gradual de leitos exclusivos para Covid-19 nos hospitais da rede pública do DF. O Ministério Público faz o acompanhamento dessa etapa e já verifica possibilidades de utilização de equipamentos adquiridos pela Secretaria de Saúde (SES) para a instalação definitiva de novos leitos de unidade de tratamento intensivo (UTI) ou unidade de cuidados intensivos (UCI) em hospitais com grande volume de atendimentos e que já possuem espaços físicos apropriados.

“Com uma boa gestão, essa desmobilização de leitos pode representar a disponibilização de mais leitos de UTI no DF e também atender as demandas das cirurgias eletivas”, defendeu o promotor de Justiça de Defesa da Saúde Clayton Germano. (Com informações do MPDFT)

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