Força-tarefa avalia impacto da Covid-19 em unidades de saúde do DF
Segundo MPDFT, UTIs têm conseguido operar sem sobrecarga. Porém, atendimento segue crescendo nos setores de enfermaria e pronto-socorro
atualizado
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Com o avanço da vacinação, as unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) dos hospitais do Distrito Federal têm conseguido funcionar sem sobrecarga. Porém, a procura por atendimento para tratar a Covid-19 no caso de sintomas leves e das sequelas causadas pela doença segue crescendo nos setores de enfermaria e pronto-socorro.
Segundo a força-tarefa criada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para fiscalizar ações de combate à pandemia, o crescente número de infectados pela variante Delta preocupa. Nas últimas 24 horas, o Distrito Federal registrou 762 novos casos da doença.
O grupo apresentou os resultados de inspeções em unidades de saúde da capital. Além da variante, outro aspecto alarmante é a baixa procura pela segunda dose e a dose de reforço. De acordo com o Ministério Público, a diminuição de internações em UTIs é reflexo da vacinação.
“Hoje, mais de 50% dos óbitos e casos graves são de pessoas que não se vacinaram ou não completaram o ciclo vacinal com as duas doses”, enfatizou o coordenador da força-tarefa, procurador de Justiça Eduardo Sabo.
O órgão defende a necessidade de acionar a Secretaria de Saúde (SES) para avaliar as medidas adotadas diante do aumento de infectados que buscam os atendimentos de urgência e emergência. Além disso, deve questionar o GDF sobre as ações para incentivar a população a completar o ciclo vacinal e procurar a dose de reforço.
Impactos econômicos
A força-tarefa também avaliou os impactos da pandemia no setor econômico. Os representantes falaram sobre o aumento expressivo nos pedidos de falência e recuperação judicial de empresas da capital.
A importância da preservação das empresas em prol do interesse público e outros temas relativos aos impactos da pandemia estão sendo debatidos em evento que vai até esta sexta-feira (15/10). O webinário tem transmissão ao vivo e não é necessário fazer inscrição. (Com informações do MPDFT)
(*) Daniela Santos é estagiária do Programa Mentor, sob supervisão da editora Maria Eugênia