Foragido há 25 anos por matar mulher a pedradas é julgado e condenado
O autor estava foragido, mas foi preso em dezembro do ano passado, no Maranhão. A pena foi fixada em 15 anos de reclusão
atualizado
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A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri do Guará condenou, nessa segunda-feira (27/11), José da Silva Bayma por assassinar a ex-namorada, Sônia Suely Muniz, com uma pedrada na cabeça. O crime aconteceu em 5 de outubro de 1998, por volta das 22h, na QE 26, do Guará II. O autor chegou a constar como foragido no sistema do judiciário, mas foi preso em dezembro do ano passado no Maranhão. A pena foi fixada em 15 anos de reclusão, em regime fechado.
Sônia tinha duas filhas adolescentes e um filho.
A decisão do Tribunal do Júri acolheu a qualificadora de motivo fútil, proposta pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) na denúncia, visto que o que motivou o crime foi o fato de a mulher ter recusado reatar o relacionamento com o criminoso. A qualificadora feminicídio não pôde ser aplicada, pois não havia essa previsão legal em 1998, quando Sônia foi morta.
O promotor de Justiça Jefferson Lima Lopes destaca que “a condenação é um alento aos familiares da vítima, que esperam por justiça há mais de 25 anos, e que o trabalho do Ministério Público é dedicado integralmente a eles – filhos, irmão e mãe da vítima”.
(Com informações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios).