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Fiscais do GDF orientam padaria onde Bolsonaro comeu no balcão

Por causa do coronavírus, consumo dentro de estabelecimentos está proibido por decreto na capital do país

atualizado

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DF Legal orienta padaria onde Bolsonaro comeu no balcão
1 de 1 DF Legal orienta padaria onde Bolsonaro comeu no balcão - Foto: Reprodução

Fiscais do DF Legal visitaram, na tarde deste sábado (11/04), a padaria Pão Dourado da 302 Norte, local onde o presidente da República Jari Bolsonaro (sem partido) comeu um sonho e tomou um refrigerante no balcão de atendimento da unidade na última quinta-feira (09/04), desrespeitando o decreto em vigor, que proíbe o consumo dentro das lojas.

O estabelecimento foi orientado a não repetir a cena. Um novo descumprimento pode resultar em uma multa de R$ 3,6 mil. Durante a ação, nenhuma irregularidade foi encontrada.

Confira as imagens

Bolsonaro esteve na padaria acompanhado do filho Eduardo e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Sem usar máscara, foi cercado por clientes e funcionários, tirou fotos e distribuiu abraços.

O lanche durou cerca de meia hora. O chefe do Executivo nacional chegou ao balcão, fez o pedido e comeu em pé, enquanto conversava com funcionários e clientes.

Se o presidente conseguiu entrar na padaria sem alarde, quando saiu, após realizar o pagamento, uma grande movimentação já se formava na porta. Moradores da quadra, trabalhadores de lojas vizinhas e garis pararam para registrar o momento.

O público que assistia mais distante à movimentação se dividiu entre aplausos e vaias ao mandatário.

O que diz a Pão Dourado

Em nota, a Pão Dourado disse ter sido pega de surpresa com a visita de Bolsonaro e esclareceu que segue à risca do decreto distrital. Veja o texto completo:

A Pão Dourado informa que cumpre todas as determinações dos governos Distrital e Federal, como também as orientações da Organização Mundial da Saúde no que se refere ao distanciamento de pessoas e higienização permanente no ambiente de trabalho, com uso constante de álcool em gel.

A visita do presidente na unidade da empresa não foi esperada e o consumo de alimento no interior do estabelecimento não é prática da empresa nesse momento, que retirou todas as mesas e cadeiras de seu ambiente, conforme determinação do Governo do Distrito Federal.

A presença do presidente, por si só, ocasiona aglomeração de pessoas ao seu redor, o que não pode ser imputado à empresa, que cumpre todas as normas vigentes para que não haja aglomerações.

Assim, todas as precauções vêm sendo tomadas para combater a disseminação da Covid-19 em suas unidades“.

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