Fim de semana sem iFood: motoboys farão greve nacional a partir de 6ª
Segundo a categoria, o serviço de entrega, especialmente de refeições, será suspenso entre sexta-feira (29/9) e domingo (1º/10)
atualizado
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Por melhores salários e condições de trabalho, motoboys prometem engatar uma paralisação nacional no serviço de entrega, inclusive no Distrito Federal, a partir desta sexta-feira (29/9). A princípio, o “breque geral” se estenderá até domingo (1º/10).
Segundo a Associação dos Motofretistas Autônomos do DF (Amae-DF), a categoria cobra o pagamento de remuneração de R$ 35 pela hora logada, durante cada jornada de trabalho para os aplicativos.
Para a associação, o modelo atual é injusto, porque os entregadores recebem apenas pelas entregas, quando, de fato, ficam à disposição do aplicativo durante cada período de “login” no serviço de entrega.
“Se você ficar o dia inteiro pela rua e não entregar nada, não recebe nada. Queremos receber da mesma forma como os garçons”, comentou o diretor da Amae Eduardo Couto (Du Colt).
Inaceitável
De acordo com os motoboys, a proposta das empresas é o pagamento de R$ 17 pela hora trabalhada. “Isso, para nós, é inaceitável”, resumiu Du Colt. Além da greve, os motoboys planejam fazer manifestações pelo DF.
“Nós iremos brecar e parar tudo. Ninguém vai receber pedido de shoppings e restaurantes”, afirmou Du Colt. A Amae enviou comunicado para o Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sindhobar-DF).
Segundo Du Colt, a intenção da categoria é fazer uma manifestação pacífica. “Nós pregamos a paz. Quem não puder participar, fica em casa. Vá passear com a família. Tire os três dias de lazer”, comentou.