Filho de árbitro no DF precisa de R$ 200 mil para tentar reverter cegueira. Ajude
Wilson Gabriel nasceu com síndrome rara. Tratamento com células-tronco só é realizado no México ou na Tailândia
atualizado
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Nascido com uma síndrome rara que causa o atrofiamento do nervo óptico, o pequeno Wilson Gabriel, de 4 anos, precisa de um tratamento especial, que só é realizado fora do Brasil, para poder enxergar pela primeira vez na vida. O custo de R$ 200 mil, no entanto, fez com que a família recorresse a doações para tentar arrecadar o dinheiro necessário.
Conforme explica o pai da criança, o árbitro de futebol Wilson Junior, 31, a doença se chama displasia septo-óptica ou síndrome de De Morsier. “O olho do meu filho funciona, ele vê, mas a imagem não chega no cérebro”, conta.
Por causa dessa síndrome, aliada ao autismo de grau moderado, Wilson tem dificuldades motoras e psíquicas para a idade dele. “Ele não anda sozinho. É muito inseguro, tem medo. Ele faz fisioterapia, diversos exercícios e aula na escola especializada para pessoas com deficiência visual, onde tem natação e outras atividades”, relata o pai.
À procura de uma solução, a família passou a pesquisar algumas possibilidades e achou um tratamento feito com células-tronco que só tem disponibilidade no México e na Tailândia. “A chance de enxergar é de 95%, mas é algo gradativo. Até 6 meses depois, por exemplo, a visão volta cerca de 20%, e após 10 anos é necessário refazer”, detalha.
O valor, no entanto, é o principal impeditivo para que o procedimento seja realizado de maneira breve. “A gente já fez até mesmo consulta por videoconferência. Fica em torno de 30 mil dólares, fora as despesas com passagem e hospedagem. Hoje a gente tem R$ 130 mil e espera chegar ao total até novembro”, diz Wilson.
Quem puder ajudar com qualquer quantia pode entrar em contato com Alilia, a mãe da criança, pelo número (61) 9143-4269 ou é possível fazer uma doação em qualquer uma das contas abaixo.
É possível acompanhar a luta de Wilson Gabriel por meio da conta dele no Instagram.