Filha do piloto de avião de Marília Mendonça faz homenagem emocionante
O piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior é uma das vítimas do acidente que matou Marília Mendonça, em Minas Gerais
atualizado
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A filha do comandante Geraldo Martins de Medeiros Júnior, 56 anos, prestou uma homenagem ao pai nas redes sociais. “Obrigada por vir se despedir de mim de uma forma inefável. O senhor fez tudo. Sua presença é ilustre. Meu herói. Amor da minha vida”, declarou Vitória Medeiros, em uma publicação no Instagram. A jovem também divulgou fotos com o pai. O piloto é uma das vítimas fatais do acidente aéreo registrado nessa sexta-feira (5/11). Ele levava a cantora Marília Mendonça, 26 anos, e sua equipe, a Caratinga, em Minas Gerais.
Vitória acrescentou: “Seu abraço é o melhor e mais cheiroso do mundo, sou infinitamente grata por ter permanecido no seu abraço e aproveitado de cada muito nos últimos três meses, e eu nem imaginava o que ia acontecer”. O corpo do comandante foi liberado do IML de Caratinga (MG) na manhã deste sábado. O enterro deve ocorrer em Brasília ainda neste fim de semana.
“És o meu tudo. Meu maior medo era te perder, agora já não tenho mais medo de nada. Estamos juntos sempre”, acrescentou a filha.
Morador de Brasília, Medeiros trabalhava para a empresa PEC Táxi Aéreo há cerca de 1 ano e meio. Um amigo de profissão de Geraldo, que também mora no Distrito Federal, contou ao Metrópoles que trabalhou com o piloto há 15 anos, na TAM. “Ele foi meu copiloto por três anos consecutivos. Era uma pessoa muito boa, querida por todos”, afirmou o amigo de Geraldo, que preferiu não se identificar.
Segundo ele, após sair da TAM, Geraldo passou por outras empresas, foi para São Paulo, mas voltou para Brasília e morava na Asa Sul, região central da capital. “Ele estava feliz na empresa em que trabalhava. Encontrei com ele na quarta-feira. Dei um tchau no aeroporto. Estava saindo de um voo”, contou à reportagem.
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“Experientes”
A PEC Táxi Aéreo, empresa da aeronave que transportava a cantora Marília Mendonça e sua equipe nesta sexta-feira (5/11), lamentou o acidente que terminou com a morte da artista e de mais quatro pessoas – o produtor Henrique Ribeiro, o tio dela, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros, e o copiloto Tarcísio Pessoa Viana.
Em nota, a companhia ressaltou que o avião, com capacidade para seis pessoas e prefixo PT-ONJ, era homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para transporte de passageiros.
Além disso, afirmou que os dois tripulantes “tinham grande experiência em voo” e estavam devidamente habilitados pela Anac, “com todos os treinamentos atualizados”.
O voo
O avião decolou de Goiânia com destino a Caratinga, em Minas Gerais, onde Marília Mendonça se apresentaria na noite dessa sexta. Ela tinha outros shows marcados no estado e uma turnê na Europa agendada para este mês.
A última apresentação foi realizada na Arena Lucky Friends, em Sorocaba (SP), no último dia 1º. Marília Mendonça deixa o único filho, Leo, de 1 ano e 10 meses.
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou por nota, na noite desta sexta, que o avião que transportava a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas bateu em cabos de energia logo antes de cair perto de uma cachoeira na chegada ao aeroporto de Caratinga.