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Filha desabafa após mãe ser morta por ex: “Assassinada por um monstro”

Rosimeire Rosa Campos, 46 anos, e Anderson Cerqueira, 45 anos, foram encontrados mortos com sinais de facadas na sala de casa, no Gama (DF)

atualizado

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Imagem colorida de duas mulheres, mãe e filha, abraçadas em frente a um muro de cor marrom. A filha, à esquerda, usa um vestido verde; a mãe, à direita, usa um short jeans azul-claro e uma blusa em tom escuro
1 de 1 Imagem colorida de duas mulheres, mãe e filha, abraçadas em frente a um muro de cor marrom. A filha, à esquerda, usa um vestido verde; a mãe, à direita, usa um short jeans azul-claro e uma blusa em tom escuro - Foto: Reprodução/Instagram

A filha da mulher encontrada morta com sinais de facadas na noite dessa terça-feira (6/8), no Gama (DF), usou as redes sociais para fazer um depoimento sobre a mãe, Rosimeire Rosa Campos, 46 anos. Emocionada, a jovem Caroline Cavalcante (de verde na foto em destaque), 24 anos, disse que  Rosimeire foi morta “pelo monstro do ex-marido dela”.

“Minha mãe foi assassinada da forma mais cruel que existe pelo monstro do ex-marido dela e minha mãe não merecia isso”, afirmou Caroline. Emocionada, a jovem aconselhou os seguidores a “aproveitar em vida” a companhia dos familiares.

“Vocês têm que aproveitar em vida, porque eu me arrependo muito de todo tempo que eu perdi, de não ter ficado ainda mais perto da minha mãe. Agora não tem mais o que fazer”, lamenta.

“Não sei como eu vou conviver com essa dor que eu estou sentindo.”

Assista ao vídeo do desabafo da jovem: 

Filho de 13 anos viu os pais mortos

Rosimeire e Anderson Cerqueira, 45 anos, foram encontrados sem vida pelo filho adolescente do casal, de 13 anos, na sala de casa, em um condomínio na Ponte Alta Norte. A principal linha de investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) é feminicídio seguido de suicídio. Anderson teria esfaqueado a ex e, depois, se automutilado.

De acordo com o delegado-chefe adjunto da 20ª DP (Gama), Paulo Fortini, o casal não tinha antecedentes criminais. “Em apuração inicial, não se constatou histórico de violência doméstica entre ambos no DF”, afirmou Fortini ao Metrópoles. As investigações seguem.

Também à reportagem, vizinhos contaram que o casal havia se separado há cerca de quatro meses. Eles eram discretos, segundo os moradores.

“[O crime] foi bem na hora do jogo do Brasil. Ninguém escutou nada. Mas nunca vi eles brigando, ontem também não teve confusão”, contou um vizinho.

Uma vizinha declarou que o casal teria se separado porque a mulher não nutria mais os mesmos sentimentos pelo companheiro. O homem estaria morando na casa dos pais desde então, e frequentava o condomínio apenas para ver o filho de 13 anos, que agora está na casa da irmã mais velha.

“Eles eram muito reservados. Participavam das festas do condomínio e tudo, mas eram bem reservados. Ele era simpático e nunca deu indício de nada”, conta uma das mulheres, que preferiu o anonimato.

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