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Filha de motociclista morto por paquistanês bêbado: “Perdi o meu tudo”

Gilvane Pereira, 52 anos, morreu após ser atropelado por Wasim Aftab Malik. A vítima estava voltando do trabalho no momento do acidente

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Homem negro e careca olhando para frente- Metrópoles
1 de 1 Homem negro e careca olhando para frente- Metrópoles - Foto: Reprodução/ Instagram

A filha do motociclista morto após ser atingido e arrastado por um motorista bêbado, no cruzamento da Avenida Hélio Prates e a QNN 27, em Ceilândia, usou as redes sociais para desabafar sobre a tragédia que acometeu a família, na madrugada desta sexta-feira. “Hoje perdi a pessoa mais humilde, amorosa e meu tudo”, escreveu Camila Alves, 19.

Gilvane Cassemiro Pereira, 52 anos, morreu após ser atingido pelo veículo conduzido por Wasim Aftab Malik, 46. Segundo testemunhas, Gilvane e Gustavo da Silva Santiago, 28, vítima que está hospitalizada, aguardavam o semáforo ficar verde quando foram atingidos em cheio pelo carro conduzido pelo empresário paquistanês, que apresentava sinais de embriaguês.

“O que mais me dói é que sua morte foi precoce, e que apesar de nunca ter colocado um álcool em sua boca (…) foi morto por um alcoolizado no volante”, declarou a jovem.

Segundo Camila, o pai estava “a caminho de casa depois de um longo dia de trabalho” no momento do acidente.

Saiba quem era a vítima:

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Segundo testemunhas, Gilvane, que conduzia uma moto, aguardava o semáforo ficar verde quando foi atingido pelo outro veículo
O acidente que matou Pereira aconteceu no cruzamento da Fundação Bradesco, entre a Avenida Hélio Prates e a QNN 27
Gilvane Cassemiro Pereira, 52 anos, e a filha
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Gilvane Cassemiro Pereira, 52 anos, foi morto após ser atropelado e arrastado por um carro

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Segundo testemunhas, Gilvane, que conduzia uma moto, aguardava o semáforo ficar verde quando foi atingido pelo outro veículo

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O acidente que matou Pereira aconteceu no cruzamento da Fundação Bradesco, entre a Avenida Hélio Prates e a QNN 27

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Gilvane Cassemiro Pereira, 52 anos, e a filha

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Entenda o caso

Uma câmera de segurança flagrou o momento em que o carro conduzido por Wasim Malik atropelou Gustavo Santiago e matou Gilvane Pereira. De acordo com relatos de testemunhas, as duas motocicletas foram arrastadas pelo veículo por alguns metros na via. Com o impacto da batida, uma das motocicletas ficou partida ao meio.

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Empresário atropela e mata motociclista e deixa outro ferido, em Ceilândia
Moto ficou partida ao meio após a batida
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Empresário paquistanês Wasim Aftab Malik

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Empresário atropela e mata motociclista e deixa outro ferido, em Ceilândia

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Moto ficou partida ao meio após a batida

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Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no carro do paquistanês foram encontradas garrafas de bebida alcoólica vazias.

Em vídeos feitos minutos após o acidente, é possível ver o motorista com sinais de embriaguez e sem reação após o acidente. Uma das testemunhas diz que ele tirou a vida de uma pessoa, enquanto outra o xinga de “desgraçado” e outros palavrões. Wasim não responde e olha, desnorteado, para a multidão ao lado do carro. Veja:

De acordo com a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia centro), responsável pela investigação do caso, o empresário acabou preso e transferido para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE). Ele deve passar por audiência de custódia entre esta sexta e este sábado (6/8).

Naturalização

O empresário está em processo de naturalização brasileira. Segundo a empresa que cuida da regularização do estrangeiro, Thagori Group, Wasim tem união estável com uma brasileira e é pai de dois filhos.

Empresário bêbado atropela dois motociclistas em Ceilândia e um morre

Veja vídeo do acidente publicado pelo Diário de Ceilândia:

A naturalização provisória do filhos do paquistanês foi publicada no Diário Oficial do DF, em 17 de setembro. A família está regular no Brasil.

Wasim é dono de um supermercado, conhecido como Minimercado de Dubai, que fica na Praça Bem Te Vi, na Quadra 105, em Águas Claras. Ele pode ser indiciado por homicídio culposo na direção de veículo automotor, além de lesão corporal culposa.

O delegado-chefe da 15ª DP, Antônio Dimitrov, comentou que aguarda o laudo pericial para acrescentar ao inquérito policial.

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