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Filha de ex-deputado federal que ficou preso na Papuda é alvo da PF por tráfico de drogas

Natielly Karlailly Balbino, 35 anos, foi detida pela Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Carga Prensada

atualizado

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1 de 1 mulher loira - Foto: Reprodução

A filha do ex-deputado federal Nilton Balbino (PTB) – conhecido como Nilton Capixaba, que cumpriu pena no Complexo Penitenciário da Papuda entre 2017 e 2019 – também se envolveu em crimes graves. Natielly Karlailly Balbino, 35 anos, foi presa pela Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Carga Prensada, deflagrada na quarta-feira (15/9).

A mulher é acusada de integrar uma organização criminosa que enviava grandes quantidades de cocaína de Rondônia para outras unidades da Federação. Além disso, a facção Comando Vermelho comprava cargas de maconha do Mato Grosso do Sul para distribuir no Norte do país.

Natielly Balbino teve joias, dinheiro e equipamentos eletrônicos apreendidos durante a ação da PF. As provas serão analisadas para identificar de que forma ela atuava no esquema criminoso. A operação, desencadeada em Rondônia, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, cumpriu 45 mandados de prisão e 63 de busca e apreensão.

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Crimes na família

Em abril de 2018, o então deputado federal Nilton Capixaba foi condenado por corrupção passiva a 6 anos, 10 meses e 6 dias em regime semiaberto. Ele foi o terceiro parlamentar detido autorizado a trabalhar na Câmara dos Deputados durante o dia e voltar à noite para a Papuda. Na época, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes atendeu ao pedido da defesa do deputado para continuar trabalhando na Câmara durante o dia.

Antes de Capixaba, o mesmo já havia ocorrido com Celso Jacob (MDB-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC). Capixaba foi condenado por fazer parte da chamada “Máfia das Sanguessugas”, que fraudava licitações e desviava recursos de emendas parlamentares que deveriam ser destinadas à compra de ambulâncias, para beneficiar a empresa Planam.

O caso foi descoberto em 2006, e Capixaba virou réu cinco anos depois, em 2011. Na época em que o esquema foi descoberto, a PF estimou que a Máfia das Sanguessugas movimentou aproximadamente R$ 110 milhões.

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