Filas para testagem nas unidades do Sabin continuam: “Muita gente”
Na unidade da QI 25 do Guará 2, centenas de pessoas aguardam para fazer testes da Covid e influenza
atualizado
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Devido à alta demanda por testes para detectar Covid-19 e influenza na capital federal, algumas unidades do Laboratório Sabin estão lotados na manhã desta quarta-feira (19/1). Por volta das 10h20, o Metrópoles esteve na unidade da QI 25 do Guará 2 e flagrou fila com centenas de pessoas à espera da testagem.
O bancário Fernando Botelho de Mendonça, 48 anos, levou a filha, Bruna Mendes Botelho de Mendonça, 12, para fazer o exame. A adolescente está com sintomas gripais.
“Chegamos por volta das 9h15. Ainda faltam cerca de 100 senhas na nossa frente para conseguirmos atendimento”, afirmou.
Fernando também estava com sintomas da doença e, na segunda-feira (17/1), esteve no laboratório para realizar o teste. “Esperei duas horas e meia para colher a amostra. Depois que eles fazem a triagem, é mais rápido. O problema é ficar aqui aguardando esse tempo todo”, pontuou Fernando, que ainda aguarda o resultado dele.
A procura vem sendo tão grande que, no site do Sabin, há um aviso informando que “os prazos de entrega de resultados poderão sofrer atrasos” por causa do “alto fluxo”.
Alta demanda
No fim de semana, o Sabin suspendeu a coleta de exames para Covid-19. De acordo com o laboratório particular, durante o sábado (15/1) e o domingo (16/1), os técnicos e especialistas ficaram focados em concluir resultados dos exames coletados para reduzir, assim, o tempo do diagnóstico.
Com a alta nos casos da Covid no DF e, ainda, de influenza, pontos de testagem oferecidos pela Secretaria de Saúde e laboratórios particulares sofrem com o aumento na demanda desde o início do ano.
O comerciante Emanuel Batista, 45, trabalha no mesmo prédio do Sabin no Guará. Segundo ele, as filas com centenas de pessoas ocorrem há 10 dias. “Todo santo dia, é isso. Muita gente esperando horas para conseguir fazer o teste. A gente fica apreensivo. Quem não está doente corre o risco de pegar. Quem vem até aqui não vem porque está se sentindo bem. Pelo contrário, está com sintomas. É contar com a sorte para não se contaminar”, desabafou.