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Febre oropouche: DF e quatro estados não têm registros de casos

Febre oropouche é transmitida por um mosquito. As primeiras mortes do mundo causadas pela doença ocorreram no Brasil este ano

atualizado

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Foto colorida de Culex quinquefasciatus, o pernilongo - Metrópoles febre oropouche
1 de 1 Foto colorida de Culex quinquefasciatus, o pernilongo - Metrópoles febre oropouche - Foto: Smith Collection/Gado/Getty Images

O Distrito Federal está entre as cinco Unidades da Federação do Brasil que ainda não registraram casos de febre oropouche. A doença segue em escalada após as primeiras mortes pela doença no mundo terem sido registradas no Brasil. Por enquanto, apenas DF, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Paraná e Goiás não notificaram casos este ano.

A febre oropouche é transmitida por um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Suspeita-se que, no surto atual, o pernilongo comum também esteja agindo como vetor do vírus. No Brasil, mais de 7,6 mil casos já foram confirmados este ano — 820% a mais do que os cerca de 800 casos registrados no ano passado.

A doença causa febre, mal-estar, fadiga, dores musculares e desconfortos intestinais, quadro bem parecido com o da dengue. Em casos raros, o quadro pode evoluir para meningite e febre hemorrágica.

Segundo a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), a vigilância epidemiológica segue em alerta para possíveis casos da doença na capital federal.

A pasta explica que os criadouros do “mosquito-pólvora” — transmissor da febre oropouche — são ambientes aquáticos ou semi-aquáticos, como rios, pântanos, solos encharcados, matéria orgânica vegetal em decomposição, esterco animal, entre outros.

“A pasta esclarece que todas as unidades de saúde receberam orientações técnicas para vigilância e detecção de casos suspeitos da doença, assim como, protocolo de investigação. As amostras de casos suspeitos são analisadas no Laboratório Central (Lacen)”, diz a secretaria por meio de nota.

Veja as UFs dos casos notificados:

Mortes por febre oropouche

O Brasil registrou este ano as primeiros mortes causadas por febre oropouche no mundo. As vítimas eram duas mulheres, moradoras da Bahia, e não tinham comorbidades.

As duas pacientes apresentaram lesões hemorrágicas por defeitos de coagulação — a formação de coágulos estava acontecendo de forma atrasada.

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