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Febre maculosa não mata no DF há 20 anos; caso suspeito é investigado

Desde 2020 não há registro de casos da doença na capital brasileira. Entre 2012 e 2019, foram identificados cinco pacientes com a infecção

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Secretaria de Saúde do DF
1 de 1 Secretaria de Saúde do DF - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A última morte causada pela febre maculosa no Distrito Federal ocorreu há 20 anos, informou a Secretaria de Saúde. A pasta registrou um caso suspeito depois de três anos sem registro na capital brasileira.

A paciente é uma menina cuja identidade foi mantida em sigilo. A garota foi atendida no Hospital Santa Lúcia Sul, já recebeu alta e está em casa. O Metrópoles apurou que o resultado preliminar deve sair em até cinco dias.

Desde 2020, não há registro de casos no DF. Em 2012 houve um caso e outro ao longo de 2013. Em 2016, foram duas e a última, em 2019.

Caso suspeito

De acordo com a pasta, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) recebeu, na tarde de segunda-feira (11/9), a primeira amostra do caso suspeito. Em duas semanas, uma segunda amostra será coletada.

Para a confirmação laboratorial, a primeira amostra deve ser colhida nos primeiros dias da doença (fase aguda), e a segunda, de 14 a 21 dias após a primeira coleta.

Após isso, todo o material será encaminhado ao laboratório de referência para a doença para análise, na Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais. A previsão é que o resultado final saia entre 25 e 30 dias.

Doença

Segundo o Ministério de Saúde, a febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Isso significa que pode se apresentar de forma leve até forma grave, com elevada taxa de letalidade.

Os principais sintomas da febre maculosa são: febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal.

Pacientes também podem apresentar dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas.

Outro sintoma da infecção é a paralisia dos membros que inicia nas pernas e sobe até os pulmões causando paragem respiratória.

O tratamento é feito com antibiótico específico. Em determinados casos, pode ser necessária a internação do paciente.

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