Febre maculosa: Ibaneis fala em conter nº de capivaras no Lago Paranoá
Uma menina foi internada e testou positivo para febre maculosa em hospital do DF. Confirmação ainda será feita pelo Laboratório Central
atualizado
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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), comentou, na manhã desta terça-feira (12/9), sobre um caso em investigação de febre maculosa na capital federal.
“Vou aguardar o resultado [do exame]. Temos que ter um acompanhamento bastante forte. Sabemos que o nosso Lago Paranoá está infestado de capivaras. Temos um estudo no Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para ver o que é possível fazer para uma contenção desse número absurdo que nós temos hoje de capivaras às margens do lago” disse.
A febre maculosa é transmitida por meio de carrapatos, comuns em regiões de mata e em animais, domésticos e selvagens, como capivaras e bovinos.
“Temos que tomar todo o cuidado possível. Graças a Deus, o diagnóstico foi identificado com rapidez no hospital onde a criança foi atendida e, agora, vamos aguardar os resultados dos exames que estão sendo feitos pela Secretaria de Saúde”, acrescentou o governador.
A declaração ocorreu durante a comemoração do 63ª aniversário do Hospital de Base, nesta manhã.
A última morte causada pela febre maculosa no Distrito Federal ocorreu há 20 anos. O caso suspeito, que depende de confirmação do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) ocorre depois de três anos sem registro na capital brasileira. A paciente é uma menina cuja identidade foi mantida em sigilo. A garota foi atendida no Hospital Santa Lúcia Sul, já recebeu alta e está em casa. O Metrópoles apurou que o resultado preliminar deve sair em até cinco dias.
Desde 2020, não há registro de casos no DF. Em 2012 houve um caso e outro ao longo de 2013. Em 2016, foram duas e a última, em 2019.
De acordo com a pasta, o Lacen recebeu, na tarde de segunda-feira (11/9), a primeira amostra do caso suspeito. Em duas semanas, uma segunda amostra será coletada.
Para a confirmação laboratorial, a primeira amostra deve ser colhida nos primeiros dias da doença (fase aguda), e a segunda, de 14 a 21 dias após a primeira coleta.