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Secretaria de Saúde do DF confirma dois casos de febre maculosa

Os casos da febre maculosa foram confirmados em um homem de 15 a 20 anos e em uma mulher de 40 a 49 anos

atualizado

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Reprodução/Agência Minas
Fotografia do carrapato-estrela
1 de 1 Fotografia do carrapato-estrela - Foto: Reprodução/Agência Minas

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou dois casos de febre maculosa em residentes da capital federal. De acordo com a pasta, os pacientes se infectaram no próprio DF.

Os pacientes são um homem da faixa de 15 a 20 anos e uma mulher de 40 a 49 anos. Os casos foram identificados em 2 de outubro, mas os dois já estão recuperados.

Segundo a pasta, em 2024, foram notificados 59 casos suspeitos. Destes, 40 foram descartados, 17 permanecem em investigação e dois foram confirmados.

A secretaria comunicou o Ministério da Saúde e reuniu as equipes de vigilância e assistência para adoção imediata das ações indicadas.

Os cuidados com os carrapatos no ambiente e nos animais devem ser permanentes.

“A estação seca é o período em que a população de carrapato é abundante no ambiente e é composta, principalmente, de larvas e ninfas. Em caso de ocorrência de carrapatos, a vigilância ambiental pode ser acionada para realizar uma inspeção e indicar as medidas de prevenção e controle. As inspeções podem ser solicitadas pelo telefone 3449-4428 ou pela ouvidoria da SES, discando 160”, diz a pasta.

O que é a febre maculosa

A febre maculosa é uma doença infecciosa, causada pela bactéria Rickettsia, que é transmitida por algumas espécies de carrapatos.

No Brasil duas espécies de riquétsias estão associadas a quadros clínicos da febre maculosa. A Rickettsia rickettsii leva ao quadro de Febre Maculosa Brasileira (FMB) considerada a doença grave, registrada no norte do estado do Paraná e nos Estados da Região Sudeste. A infecção apresenta alta taxa de letalidade, mas tem cura. O tratamento deve ser iniciado precocemente com antibióticos específicos.

A Rickettsia parkeri, que tem sido registrada em ambientes de Mata Atlântica (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará), produzindo quadros clínicos menos graves.

Sintomas

  • Dor de cabeça intensa;
  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia e dor abdominal;
  • Dor muscular constante;
  • Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés;
  • Gangrena nos dedos e orelhas;
  • Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada respiratória.
  • Na evolução da doença, também é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.

Recomenda-se que, assim que perceber a picada ou sentir os primeiros sintomas, a pessoa procure uma unidade de saúde para avaliação médica.

O tratamento é feito com antibiótico específico e, em determinados casos, pode ser necessária a internação do paciente.

A falta ou a demora no tratamento da febre maculosa pode agravar o caso, podendo levar ao óbito.

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