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Febre maculosa: além de 2 casos confirmados, DF tem 17 em investigação

Dois casos de infecção no DF foram notificados pela Secretaria de Saúde. Os pacientes já estão recuperados

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Imagem colorida de carrapato-estrela, vetor da febre maculosa, exposto em uma pinça - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de carrapato-estrela, vetor da febre maculosa, exposto em uma pinça - Metrópoles - Foto: Marijan Murat/picture alliance via Getty Images

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) investiga 17 casos de suposta infecção por febre maculosa. Esta semana, a pasta confirmou que dois moradores da capital federal contraíram a doença em território brasiliense. Os pacientes, um homem com idade entre 15 a 20 anos e uma mulher que tem entre 40 a 49 anos, estão curados.

Eles foram infectados entre agosto e setembro, e apenas um precisou ser internado. Um deles mora no Lago Norte e o outro, no Riacho Fundo. A confirmação da infecção chegou em 2 de outubro.

Este ano, a pasta recebeu 59 notificações de casos suspeitos. Destes, 40 foram descartados, 17 permanecem em investigação e dois foram confirmados.

No Brasil duas espécies de riquétsias estão associadas a quadros clínicos da febre maculosa. A Rickettsia rickettsii leva ao quadro de Febre Maculosa Brasileira (FMB) considerada a doença grave, registrada no norte do estado do Paraná e nos Estados da Região Sudeste.

A Rickettsia parkeri, que tem sido registrada em ambientes de Mata Atlântica (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará), produz quadros clínicos menos graves.

De acordo com o subsecretário de Vigilância, Fabiano dos Anjos, apesar de a infecção desses dois pacientes ser catalogada como febre maculosa, ainda não há confirmação de que a bactéria seja a mesma que causa a febre maculosa brasileira — a forma mais grave da doença e responsável por causar mais de 15 mortes em Campinas (SP) em 2023.

“É importante dizer que, até o momento, o DF não tem a confirmação da circulação de uma bactéria Rickettsia rickettsii, responsável pela febre maculosa brasileira”, diz.

Fabiano frisa que a população não deve se alarmar. “Nem todos os carrapatos causam essa infecção. Caso alguém tenha contato com um carrapato e apresente sintomas como febre, dor no corpo, vômito, é importante procurar um médico e relatar que teve contato com carrapato”, diz o gestor.

Veja os sintomas da doença:

  • Dor de cabeça intensa;
  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia e dor abdominal;
  • Dor muscular constante;
  • Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés;
  • Gangrena nos dedos e orelhas;
  • Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada respiratória.

Na evolução da doença, também é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.

Cuidados com carrapato

A secretaria frisou que os cuidados com os carrapatos no ambiente e nos animais devem ser permanentes. Durante a seca, a população desses animais é mais abundante.

“A estação seca é o período em que a população de carrapato é abundante no ambiente e é composta, principalmente, de larvas e ninfas”, diz a pasta em nota.

Em caso de ocorrência de carrapatos, a vigilância ambiental pode ser acionada para realizar uma inspeção e indicar as medidas de prevenção e controle.

As inspeções podem ser solicitadas pelo telefone 3449-4428 ou pela ouvidoria da SES, discando 160.

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