Familiares e amigos se despedem de jovem que morreu em cachoeira
Daniela nadava no poço da Cachoeira do Garimpão, na Chapada dos Veadeiros, quando submergiu. O corpo estava a 12m de profundidade
atualizado
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Familiares e amigos prestaram as últimas homenagens à Daniela Cavalcante Bezerra. A jovem de 23 anos morreu afogada na tarde de segunda-feira (24/7) em uma cachoeira da Chapada dos Veadeiros. O velório e enterro ocorreram na tarde desta quarta (26) no Cemitério Campo da Esperança de Taguatinga.
Daniela nadava no poço da Cachoeira do Garimpão, também conhecida como Salto de 80 Metros, quando submergiu. Pouco depois, o corpo dela foi encontrado, a 12m de profundidade, pelos bombeiros que estavam no local.
Para Larissa Lobo de Jesus, 24, amiga de Daniela, houve negligência por parte dos funcionários do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. “Pelo que li, ela estava em um local proibido com uns amigos. Por que ninguém os tirou de lá? Por que ninguém impediu que isso acontecesse?”, questionou. “Agora o que resta é uma profunda tristeza e saudade. Não conheço ninguém que não admirasse a Dani”, completou.
A jovem morava em Santa Maria e trabalhava em um shopping de Taguatinga. Daniela estava com um irmão e amigos no momento do acidente. Em entrevista ao Metrópoles, o chefe do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Fernando Tatagiba, tratou o caso como fatalidade.Tatagiba acompanhou todo o trabalho de resgate do corpo e contou que a vítima chegou ao local ainda pela manhã, com um grupo de seis amigos. “Daniela, o irmão e os amigos chegaram a assistir a um vídeo sobre os atrativos do parque, os cuidados, os riscos e todas as dicas para passear de forma segura”, explicou.
Tia de Daniela, Ludmila Cavalcante de Oliveira, 35, diz que a jovem sonhava em ser pediatra. Passou para engenharia no vestibular da Universidade de Brasília (UnB), mas estava estudando para cursar medicina.
“Está sendo muito difícil para a nossa família. Sempre fomos muito unidos e isso foi um baque, com certeza”, ressaltou . “Ela vai fazer muita falta. Sempre foi uma menina doce, meiga, educada. Não tinha quem não gostasse dela”, relatou, emocionada, Ludmila.