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Familiares e amigos se despedem de Jessyka Laynara e pedem justiça

A jovem foi morta com cinco tiros pelo soldado da Polícia Militar Ronan Menezes, na tarde dessa sexta-feira (4/5)

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Enterro Jessyka
1 de 1 Enterro Jessyka - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Familiares e amigos de Jessyka Laynara da Silva Souza se reuniram no Cemitério Campo da Esperança de Taguatinga para dar o último adeus à jovem. Um grande clima de indignação tomou conta do velório na manhã deste domingo (6/5).

Jessyka foi assassinada na última sexta-feira (4), aos 25 anos, atingida por cinco tiros disparados pelo ex-namorado e soldado da Polícia Militar Ronan Menezes.

Muitos dos presentes usavam camisetas com fotos da jovem e mensagens de apoio à família. Após o enterro, pessoas fizeram coro gritando por justiça. Os bombeiros ligaram a sirene de uma viatura para homenageá-la. Emocionados, familiares e amigos aplaudiram. Jessyka havia passado recentemente em concurso para ingressar na corporação.

A técnica de enfermagem Adriana Maria da Silva, de 39 anos, mãe da vítima, estava muito abalada e ficou o tempo todo ao lado do caixão da filha. Mas, por volta das 10h30, passou mal e precisou de atendimento médico. Durante o cortejo, foi amparada por amigos.

Em entrevista ao Metrópoles, ela definiu a jovem como “a melhor pessoa do mundo”. “A Jessyka era incapaz de fazer maldade para alguém. Estava sempre disposta a ajudar”, relembrou Adriana.

Elaine Maria da Silva Gomes, de 59 anos, tia da moça, também estava muito abalada. “Ela era uma pessoa muito amada e será sempre muito querida por todos. Queremos justiça. Jessyka veio para brilhar e teve a vida interrompida. Dou graças a Deus pelo privilégio de tê-la conhecido”, disse.

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Ela precisou ser amparada por pessoas que participavam da cerimônia de despedida
Familiares e amigos da jovem se reuniram na manhã de um domingo (6/5), no cemitério Campo da Esperança de Taguatinga, para dar o último adeus a Jessyka
Bombeiros ligaram a sirene de uma viatura em homenagem a Jessyka, e familiares e amigos aplaudiram
"Queremos justiça. Jessyka veio para brilhar e teve a vida interrompida", disse Elaine Maria da Silva Gomes, tia da jovem
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No enterro, Adriana Maria da Silva, mãe de Jessyka, passou mal e recebeu atendimento médico

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Ela precisou ser amparada por pessoas que participavam da cerimônia de despedida

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Familiares e amigos da jovem se reuniram na manhã de um domingo (6/5), no cemitério Campo da Esperança de Taguatinga, para dar o último adeus a Jessyka

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Bombeiros ligaram a sirene de uma viatura em homenagem a Jessyka, e familiares e amigos aplaudiram

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"Queremos justiça. Jessyka veio para brilhar e teve a vida interrompida", disse Elaine Maria da Silva Gomes, tia da jovem

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Ameaças constantes
Áudios enviados por Jessyka via WhatsApp para uma amiga e divulgados pelo Metrópoles nesse sábado (5/5) mostram que a vítima vivia sob constante ameaça do militar.

Neles, ela descreve agressões e momentos de tensão passados ao lado de Ronan Menezes. “Eu só pensava em segurar a mão dele, pois veio com a arma e colocou na minha cabeça. Estava com medo, pois quando sabemos que vamos morrer, sentimos medo”.

O crime
Parentes e amigos afirmaram que Ronan não aceitava o fim do relacionamento com Jessyka. Na última sexta-feira (4), após uma discussão ocorrida entre eles mais cedo, o soldado da PM voltou até a casa onde a vítima morava com os avós e a matou com cinco tiros.

Minutos antes, Ronan Menezes esteve em uma academia onde trabalhava o professor Pedro Henrique da Silva Torres, de 29 anos, e o atingiu com três disparos. Ele foi levado em estado grave ao Hospital Regional da Ceilândia (HRC), operado e transferido para outra unidade da rede pública. De acordo com a família, seu quadro é estável.

As duas vítimas, segundo relatos, se conheciam, mas eram apenas amigos. No mesmo dia do crime, por volta das 22h, Ronan Menezes se apresentou no 10° Batalhão de Ceilândia, onde era lotado. Ele foi encaminhado à 24ª DP (Setor O) e autuado por homicídio e tentativa de homicídio. Em seguida, os agentes o levaram à Papudinha, que fica dentro do Complexo Penitenciário da Papuda. Ele permanece detido.

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