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Familiares de presos denunciam supostos maus-tratos na Papuda

Segundo as famílias, os detentos estariam fazendo greve de fome cobrando a volta das visitas regulares

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1 de 1 Protesto de familiares da Papuda.jpeg 4 - Foto: Marcos Welber/CentroDH

Familiares de presos do Complexo Penitenciário da Papuda realizaram um protesto em frente ao Palácio do Buriti nesta terça-feira (26/10). Segundo os parentes, os detentos teriam começado uma greve de fome nessa segunda-feira (25/10), cobrando a volta das visitas regulares, alimentação adequada e fim de suposta violência.

Ao Metrópoles, o Centro Brasiliense de Defesa dos Direitos Humanos (CentroDH) informou que também recebeu de denúncias dos familiares. Os detentos ainda informaram que não estão recebendo alimentação em quantidade adequada.

“A greve de fome coletiva na Papuda tenta expor e visibilizar o descaso com a a política de ressocialização”, declarou o presidente do CentroDH, Michel Platini.

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Segundo as famílias, os presos estariam sofrendo agressões
Denúncia revela que alimentação não está sendo entregue suficientemente
Famílias querem o retorno das visitas normalmente
Por exemplo, em celas com 22 presos, apenas 16 marmitas estão sendo entregues, aponta a denúncia
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Em outubro de 2021, ato reuniu familiares de detentos da Papuda

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Segundo as famílias, os presos estariam sofrendo agressões

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Denúncia revela que alimentação não está sendo entregue suficientemente

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Famílias querem o retorno das visitas normalmente

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Por exemplo, em celas com 22 presos, apenas 16 marmitas estão sendo entregues, aponta a denúncia

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A greve de fome teria começado no Presídio do Distrito Federal 1 (PDF 1), uma unidade dentro da Papuda. Conforme protesto das famílias, os presos querem a volta das visitas tradicionais, entre 9h e 15h. Elas foram suspensas em função da pandemia de Covid-19. Atualmente, as reuniões são de apenas uma hora.

“Os detentos ainda estão recebendo alimentos estragados, desde agosto. E em pouca quantidade. Não estão deixando eles nem mesmo comprar comida na cantina. Muitos ainda sofrem tortura e apanham”, denunciou a familiar de um detento.

Veja o protesto em frente ao Buriti:

De acordo com as famílias, o atendimento dos advogados teria sido cancelado. Além disso, os detentos estariam tendo o banho de sol suspenso ou encurtado. “É uma tortura. E o maior perigo é que aconteça algo pior, como uma rebelião”, desabafou uma familiar.

Outro lado

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) disse que não vai se manifestar sobre o caso. O Sindicato dos Policiais Penais também não quis se posicionar sobre o tema.

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