Família sentiu fome e sede ao passar noite em cachoeira: “Muito medo”
Gledna de Abreu Theodoro, 39 anos, as sobrinhas e um amigo haviam sumido no Poço Azul na segunda-feira (29/8)
atualizado
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A família que ficou desaparecida na cachoeira do Poço Azul, em Brazlândia, viveu momentos de angústia durante a madrugada. Gledna de Abreu Theodoro, 39 anos, as sobrinhas Niele Lima, 23, e Sofia Medeiros, 20, e o amigo Valmir Silva, 52 (foto em destaque), haviam sumido na segunda-feira (29/8) e só foram encontrados na manhã desta terça-feira (30/8) pelo irmão de Gledna.
Bombeiros encontram grupo que estava desaparecido no Poço Azul
De acordo com Laiane Theodoro, filha de Gledna, a família estava na cachoeira quando escureceu. Com medo de se perderem no local, eles prefeririam esperar amanhecer para fazer a trilha de volta ao carro.
“Ninguém sabia que eles tinham ido para o Poço Azul, nós vimos pelas redes sociais. Quando deu 22h, e a minha mãe ainda não tinha aparecido, eu resolvi ir atrás dela com meu pai e meu tio. Foi um momento de muito medo para nós e para eles também”, comenta Laiane.
Sem barraca, o grupo passou a noite ao relento. Passaram fome e sede, até serem encontrados pela manhã.
Segundo o Corpo de Bombeiros do DF, as buscas seriam retomadas nesta manhã, mas a ação não chegou a ser reiniciada porque os desaparecidos foram encontrados por um familiar. O grupo recebeu atendimento no local e não precisou ser levado ao hospital.
Os desaparecidos afirmaram aos bombeiros que tentaram entrar em contato com familiares e não conseguiram, pois o local não tinha sinal de celular. Segundo Laiane, Gledna estava muito assustada quando foi encontrada pelo irmão. Era a primeira vez que ela e os familiares visitavam o Poço Azul.