Família segue em busca de idoso desaparecido no DF: “Não sabemos o que fazer”
Desaparecido há 17 dias, José Tavares, 83, foi visto pela última vez na Rodoviária do Plano Piloto. Ele vestia calça social e blazer preto
atualizado
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A família de José Tavares, 83 anos, segue em busca do idoso, desaparecido há 17 dias. O morador do Vale do Amanhecer, em Planaltina, tem Alzheimer e não é visto desde 27 de fevereiro, quando saiu de casa sem avisar e não voltou mais.
“Não tem como ficar bem nessa situação. Não está sendo fácil. Não sabemos muito o que fazer”, comentou Roberto dos Reis Câmara, 43, filho de Tavares. “Apesar disso, tenho esperança de encontrá-lo logo para cuidarmos dele da melhor maneira possível”, declarou.
José foi visto pela última vez na Rodoviária do Plano Piloto, com calça social e blazer pretos. O aposentado também atende pelo apelido “gaúcho” e quando sumiu estava com a barba grande.
Ao Metrópoles Roberto contou que a família fez uma busca independente pela região de Planaltina, pelo centro de Brasília, Asa Sul, Asa Norte e até mesmo em Ceilândia. Contudo, não conseguiram pistas quanto ao paradeiro do idoso.
“Meu pai sempre foi muito ativo em sair, mas desde que ele piorou do Alzheimer passamos a conversar com ele dizendo: ‘Pai, fica quieto em casa. Não saia. A mente do senhor não funciona mais como antes'”, pontuou.
“Em alguns dias ele ficava tranquilo, mas outras vezes, alterado e nervoso. Nessa última vez ele saiu e acreditamos que ‘deu branco mesmo’. Por isso ele não conseguiu voltar mais”, detalhou o filho de José.
Roberto disse que familiares procuraram pelo idoso em hospitais, postos de saúdes e em unidades de pronto atendimento (UPAs), sem sucesso. Um boletim de ocorrência foi registrado e a 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) investiga o caso.
A família pede que, caso alguém tenha qualquer informação sobre José Tavares, entre em contato pelos números (61) 99316-2777, (61) 98295-4253 ou (61) 98450-6094.
Ainda é possível ligar para o telefone 190 da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) ou para o Disque-Denúncia da PCDF por meio do número 197.