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Família procura por paciente que fugiu do Hospital Regional do Guará

Marisvaldo Alves Pereira foi internado após uma crise de hipertensão e fugiu do local antes de receber alta médica

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Os familiares do pedreiro Marisvaldo Alves Pereira, 41 anos, buscam por notícias que possam levá-los ao paradeiro do morador da Cidade Estrutural. O homem está desaparecido desde segunda-feira (16/7), quando fugiu do Hospital Regional do Guará (HRGu) após ser internado em decorrência de uma crise causada por pressão alta.

A informação de que Marisvaldo teria sido visto andando pelas ruas de Vicente Pires na tarde de terça (17), deu ânimo aos parentes de encontrá-lo em boas condições de saúde. Mas o homem não foi localizado até agora.

Segundo a esposa de Marisvaldo, a monitora de creche Jéssica Fernanda Martins, 27 anos, o marido foi ao posto de saúde da Estrutural após uma elevação súbita da pressão arterial. Diante da gravidade do caso, a equipe de profissionais do local acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para levá-lo até o HRGu.

Na unidade, ele acabou internado e recebeu medicação via soro. “Ele estava muito debilitado quando eu saí para voltar para casa, não conseguia nem andar. Tínhamos de ajudá-lo até para ir ao banheiro. Ele estava dopado e não sei como conseguiu sair de lá andando”, narra Jéssica.

A mulher procurou a administração do hospital para cobrar satisfações sobre o desaparecimento do marido sem que ele tivesse recebido alta médica. “Eles [os funcionários do HRGu] disseram não ter responsabilidade nesse caso, mas houve negligência, sim. Registrei um boletim de ocorrência informando, além do desaparecimento, a responsabilidade do hospital”, conta.

Conforme relatos da pessoa que afirmou ter visto Marisvaldo em Vicente Pires, ele teria perguntado como faria para sair dali e chegar à Cidade Estrutural. “Ele estava sem documentos e sem dinheiro. Estamos muito preocupados, tentamos encontrá-lo na cidade, mas ainda sem novidades”, diz a esposa.

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Outro lado
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou que o paciente deu entrada no HRGu no dia 16 e recebeu todo o atendimento necessário.

“Ele foi medicado e permaneceu em observação. O paciente, durante toda sua internação, estava consciente e orientado. No entanto, às 13h33 desta quarta-feira (18), constatou-se que ele não estava em seu leito. Foi feita uma busca nas dependências do HRGu, porém o paciente não foi localizado”, diz o texto.

Ou seja, conforme a nota da pasta, a unidade hospitalar só sentiu falta do paciente dois dias após a família afirmar que ele desapareceu no HRGu. No entanto, a SES reforçou ainda em sua resposta ao Metrópoles que “o paciente, em sã consciência, tem o direito de ir e vir e, portanto, não pode ser obrigado a permanecer no hospital contra sua vontade”.

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