1 de 1 Enterro de jovem no DF (1) (1)
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Familiares de Pedro Henrique Xavier dos Santos, 16 anos, estão com dificuldade para pagar o sepultamento do garoto, assassinado pelo ex-padrasto nesse sábado (19/2). O jovem morreu ao tentar defender a mãe, Luciene Xavier dos Santos, 41, dos ataques e levou um tiro no olho.
Os parentes do jovem estão pedindo qualquer contribuição para ajudar no enterro. As doações podem ser feitas via Pix: 06935009138 (Jenifer Xavier dos Santos).
De acordo com testemunhas, o crime ocorreu durante um culto na casa das vítimas. O ex-companheiro de Luciene, Geraldo Correa de Souza, 40, chegou ao local e, após discussão, empurrou a mulher e a puxou pelo cabelos. Na sequência, sacou uma arma e atirou contra a ex.
Pedro correu em defesa da mãe. Para protegê-la ficou entre ela e o agressor. Foi atingido no olho, não resistiu e morreu no local.
Violência contra a mulher: identifique e saiba como denunciar
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1 de 15Getty Images
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A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a ela, tanto no âmbito público como no privado
Hugo Barreto/Metrópoles
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Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral
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A violência psicológica caracteriza-se por qualquer conduta que cause dano emocional, como chantagem, insulto ou humilhação
Hugo Barreto/Metrópoles
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Já a violência sexual é aquela em que a vítima é obrigada a manter ou presenciar relação sexual não consensual. O impedimento de uso de métodos contraceptivos e imposição de aborto, matrimônio ou prostituição também são violências desse tipo
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A violência patrimonial diz respeito à retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens ou recursos da mulher. Acusação de traição, invasão de propriedade e xingamentos são exemplos de violência moral
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A violência pode ocorrer no âmbito doméstico, familiar e em qualquer relação íntima de afeto. Toda mulher que seja vítima de agressão deve ser protegida pela lei
Imagem ilustrativa
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Segundo a Secretaria da Mulher, a cada 2 segundos uma mulher é vítima de violência no Brasil. A pasta orienta que ameaças, violência, abuso sexual e confinamento devem ser denunciados
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A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita pelo 190 da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na Central de Atendimento da Mulher pelo 180 ou na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que funciona 24 horas
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O aplicativo Proteja-se também é um meio de denúncia. Nele, a pessoa poderá ser atendida por meio de um chat ou em libras. É possível incluir fotos e vídeos à denúncia
Marcos Garcia/Arte Metrópoles
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A Campanha Sinal Vermelho é outra forma de denunciar uma situação de violência sem precisar usar palavras. A vítima pode ir a uma farmácia ou supermercado participante da ação e mostrar um X vermelho desenhado em uma das suas mãos ou em um papel
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Representantes ou entidades representativas de farmácias, condomínios, supermercados e hotéis em todo DF que quiserem aderir à campanha devem enviar um e-mail para sinalvermelho@mulher.df.gov.br
Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
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Os centros especializados de Atendimento às Mulheres (Ceams) oferecem acolhimento e acompanhamento multidisciplinar. Os serviços podem ser solicitados por meio de cadastro no Agenda DF
Agência Brasília
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Homem que jogou água fervente na própria irmã é preso em Manaus
Agência Brasília
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A campanha Mulher, Você não Está Só foi criada para atendimento, acolhimento e proteção às mulheres em situação de violência que pode ter sido consequência, ou simplesmente agravada, pelo isolamento resultante da pandemia. Basta ligar para 61 994-150-635
Hugo Barreto/Metrópoles
Estado grave
Luciene Xavier dos Santos, 41, segue internada em estado grave no Hospital Região Leste (HRL), no Paranoá. A mulher sofreu lesões em duas vértebras cervicais após ser atacada por Geraldo e deve passar por uma cirurgia para retirar a bala alojada na coluna.
De acordo com a Polícia Civil do DF, o suspeito tem passagens criminais por roubo, estupro e furto. A família havia registrado três ocorrências contra o homem por ameaça e solicitado medida protetiva de urgência contra o agressor, mas o pedido foi indeferido.