Família é chantageada após cachorro fugir de casa no DF
Tobi foi adotado na pandemia e fugiu no sábado (1º/6). Segundo a família, um homem que encontrou o pet cobrou dinheiro para devolvê-lo
atualizado
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A família da jornalista Kamila Rodrigues Almeida, de 45 anos, está apreensiva desde sábado (1º/6) após o cãozinho Tobi (foto em destaque) fugir de casa, na 706 Sul de Brasília. A mulher também disse que foi chantageada por um homem que ligou para ela afirmando ter encontrado o pet.
Tudo começou no início da tarde, quando a mãe de Kamila chegou em casa, mas não trancou a porta. Usando a coleira de identificação, o cachorro da raça lhasa apso teria fugido neste momento. A família só percebeu o sumiço após o almoço.
Por volta das 15h20, a tutora recebeu uma ligação. “A pessoa falou: ‘Encontrei seu cachorro’. Eu falei: ‘Moço, onde você está?’. E ele: ‘Não, eu quero dinheiro’. Respondi: ‘Não acredito que você roubou meu cachorro’. E ele desligou o telefone e não ligou mais”, contou.
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Tobi deve entrar em contato com a PCDF pelo Disque-Denúncia (197) ou pelo site da corporação. Outro contato é diretamente com a família, pelo número: (61) 98122-9373.
Veja:
Crianças tristes
Adotado na pandemia de Covid, Tobi, de 4 anos, virou a alegria da família, especialmente dos filhos de Kamila, um casal de gêmeos de 12 anos. o cão costuma dormir na cama com as crianças.
“Por favor, duas crianças estão desesperadas esperando por ele. Duas crianças muito tristes por conta disso. Se alguém viu, pegou, por favor, devolva”, afirmou, aos prantos, a tutora.
Kamila adotou Tobi em Valparaíso de Goiás (GO). “Ele era de uma senhora que morreu. Ele ficou dois dias com o corpo dela dentro de casa. Latia muito. Chamaram a polícia, e a vizinha pegou ele e colocou para adoção”, lembrou.
“Ele foi adotado com todo o carinho, todo amor do mundo. A gente não quer outro cachorro. Queremos ele de volta”, disse.
Kamila postou mensagem pedindo ajuda nas redes sociais. Na sequência, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Segundo a tutora, os investigadores suspeitam que o homem seja um andarilho, com movimentação em cidades do Mato Grosso, Anápolis (GO) e Brasília. O suspeito possui inclusive diversos registros de perda de documentos.
