Família e amigos se despedem de aluno que morreu em treino de crossfit
Cerimônia é realizada na tarde desta terça-feira (1°/3), no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. Roberval Ferreira de Souza Júnior passou mal em academia do Park Way
atualizado
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O enterro de Roberval Ferreira de Souza Júnior, de 35 anos, que morreu durante um treino de crossfit na noite de segunda-feira (29/2) ocorre na tarde desta terça (1°), no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
Emocionados, familiares, colegas de trabalho e amigos da academia Crossfit Selva acompanharam a despedida. Pessoas vestindo camisetas com a logo da academia e a família da vítima lotaram o cemitério. A palavra mais ouvida era “fatalidade”.A esposa de Roberval, que pediu para não ter o nome divulgado, disse à reportagem que ainda tentava processar tudo o que havia ocorrido. “Foi uma fatalidade, mas todas as academias precisam mudar. Elas precisam ter desfibriladores e exigir exames antes da matrícula”, comentou, emocionada. Ela estava no local no momento do incidente.
Amigo da família há cinco anos, o policial militar Fábio Borges, 37 anos, contou que incentivou o casal a entrar no crossfit. Segundo o PM, Roberval sentiu dores no fim de semana, mas treinou normalmente na segunda. Após os exercícios, ele começou a se sentir mal. “A academia prestou todos os socorros. Os donos ficaram lá o tempo inteiro”, relata Borges, que acompanhou os procedimentos de primeiros-socorros. Segundo ele, Roberval trabalhava com a venda de produtos hospitalares.
A enfermeira Maria Eustáquio, 48 anos, era amiga da vítima havia oito anos. “Foi uma fatalidade. Roberval era muito saudável. Anualmente, fazia um check-up. Ele teve acesso a todos os recursos. Médico, UTI, Samu, bombeiros. Mesmo assim não resistiu”, lamentou.