Família diz que motorista de app que estava desaparecido foi espancado
Robson de Ataides Félix Silva, 40, ficou desaparecido por dois dias e foi encontrado pela família em Brazlândia
atualizado
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Família de motorista de aplicativo, que ficou desaparecido por dois dias, afirma que a vítima foi assaltada, espancada e abandonada em uma estrada de chão em Brazlândia, ao realizar corrida por um aplicativo de transporte para a área rural da cidade. Robson de Ataides Félix Silva, 40, foi encontrado pela família nessa quarta-feira (15/9).
De acordo com Lorrane Neves, 21, filha do homem, ele estava machucado e desorientado quando foi achado. “O encontramos deitado no chão sem conseguir ao menos se levantar de tão machucado. As mãos estão todas cortadas, o rosto, a barriga e costas”, contou a filha.
Segundo relatos de Robson à família, ele aceitou a corrida no aplicativo e quatro pessoas entraram no carro, dois homens e duas mulheres. “Ele contou que os passageiros pediram para ele andar mais devagar e logo em seguida, o enforcaram. Depois, arrastaram ele do carro e bateram nele”, contou Lorrane.
A família registrou o aparecimento de Robson na delegacia de Goiás.
Entenda o caso
O motorista de aplicativo Robson de Ataides Félix Silva, 40 anos, saiu para trabalhar por volta de 15h de segunda-feira (13/9), em Águas Lindas de Goiás, e não deu mais notícias. De acordo com a família, o carro do trabalhador foi encontrado no município goiano, ocupado por quatro jovens.
Segundo Lorrane, estavam no veículo um adulto de 22 anos, uma moça de 19 anos, uma menina de 14 anos e um rapaz de 17. Ao serem abordados, os jovens afirmaram ter comprado o veículo de um vendedor em Brazlândia.
Roberth Neves Félix Silva, 19 anos, filho do motorista, conta ter saído de casa na tarde de terça-feira (14/9) para procurar pelo pai. Próximo ao imóvel, avistou um Ford Ka Prata de 2015, semelhante ao de Robson, e viu que a placa era a mesma.
Roberth começou a perseguir o automóvel e chamou a Polícia Militar de Goiás (PMGO). Ao serem abordados, os quatro ocupantes afirmaram ter comprado o veículo de um vendedor em Brazlândia.