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Família de locutor vítima de latrocínio chega ao DF para liberar corpo

Mãe e cunhado de Carlos Brandão de Oliveira, 27 anos, vieram de ônibus da Bahia até Brasília para organizar os trâmites burocráticos

atualizado

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A mãe e o cunhado do locutor Carlos Brandão de Oliveira (foto em destaque), 27 anos, vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) próximo a uma igreja, em Taguatinga no dia 1º de janeiro, chegaram, nesta segunda-feira (4/1) ao DF após longa viagem de ônibus partindo de Dias d’Ávila.

Os familiares pretendem liberar o corpo e ainda ir até o local onde Carlos morava para levar alguns dos pertences dele. “Eles foram só com a passagem de ida, com aquilo que a gente conseguiu juntar na hora”, comenta Vera Lúcia Brandão, irmã da vítima.

Ainda em busca de recursos para custear o gasto da viagem e transporte do corpo, Vera agradece aos leitores do Metrópoles que já ajudaram, mas avisa que, diferentemente do que vem circulando em grupos de WhatsApp, o que foi arrecadado não é suficiente. “Uma mulher de Brasília me ligou mais cedo dizendo que eu já tinha conseguido tudo, sendo que, infelizmente, ainda não arrecadamos”, relata.

Quem puder ajudar a família de Carlos a custear os gastos necessários pode entrar em contato com Vera Lúcia, pelo telefone (71) 98275-1513.

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Carlos era locutor e vendedor ambulante
Uma equipe da PMDF foi acionada para atender a ocorrência
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Amigo testemunhou execução

Carlos foi assassinado após demorar a entregar o celular. Segundo Fabrício Gomes, 28, amigo dele que também foi assaltado, os dois passaram a noite de Ano-Novo juntos, comemorando.

Por volta das 5h, eles decidiram descer do apartamento onde estavam e procurar algum comércio que já estivesse aberto, para comprar mais uma caixa de cerveja. “Não achamos nada e decidimos passar na casa onde minha mulher estava. Falei com ela e fomos voltando”, relata.

Conforme conta Fabrício, eles viraram a esquina de uma rua onde ficam vários ônibus estacionados e foram surpreendidos por dois homens armados saindo de trás de um deles. “Falaram para a gente deitar no chão e passar o celular. Eu joguei logo o meu no chão e fiquei parado, mas vi que os outros dois ainda demoraram a entregar”, lembra.

Os assaltantes ficaram impacientes e deram uma coronhada em Carlos, para que ele fosse rápido. Poucos segundos depois, houve o tiro. “Eu só ouvi o assobio e fui olhar. Eles saíram correndo e o Carlos ainda ficou agonizando, mas acabou morrendo depois”, lamenta. O outro amigo também foi atingido no braço.

Carlos trabalhava como locutor na Feira dos Goianos, em Taguatinga, e era ambulante nas horas vagas. De acordo com Fabrício, era uma pessoa muito boa. “Alegre. Passamos a noite juntos, rindo bastante e depois acontece isso”, diz, inconformado.

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