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Família de garoto espancado após assobio tem medo de agressor solto

Francisca Ferreira do Nascimento, 45, disse temer pela segurança de sua família, já que ninguém sabe onde Victor de Sales, o agressor, está

atualizado

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Rafaela Felicciano/ Metrópoles
Mãe e adolescente espancado após assobio, no DF
1 de 1 Mãe e adolescente espancado após assobio, no DF - Foto: Rafaela Felicciano/ Metrópoles

Sem notícias sobre o paradeiro do homem que espancou o adolescente de 14 anos, a mãe do garoto agredido, Francisca Ferreira do Nascimento, 45, disse temer pela segurança de sua família. Francisca espera que Victor de Sales Batista, 27, o agressor, seja preso, para que ela e o filho consigam retomar suas vidas em paz. Em entrevista ao Metrópoles, a mulher classificou o vizinho como “covarde” e pede que a justiça seja feita.

Vídeo: “Ele é um monstro”, diz garoto espancado por homem após assobio

Pelo terceiro dia seguido, mãe e filho continuam com medo de cruzar com o agressor na rua a qualquer momento. O caso aconteceu no último sábado (23/4), na Vila Nova Divineia, Núcleo Bandeirante, e, até esta terça-feira (26/4), a Polícia Civil do DF não havia conseguido localizar o homem para colher o depoimento dele.

A sensação de insegurança também é compartilhada pelos vizinhos de Francisca, que querem saber onde Victor está, e se alguma restrição será imposta para que ele não volte ao endereço. O homem mora na casa ao lado à da vítima.

Veja como ficou o garoto após as agressões:

7 imagens
Menino mostra marcas pelo corpo
Homem de 27 anos é o agressor
Menino mostra marcas pelo corpo
Adolescente de 14 anos foi espancado no sábado (23/4)
Menino mostra marcas pelo corpo
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Adolescente de 14 anos foi espancado no sábado (23/4)

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Menino mostra marcas pelo corpo

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Homem de 27 anos é o agressor

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Adolescente de 14 anos foi espancado no sábado (23/4)

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Menino mostra marcas pelo corpo

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Vizinhos se revoltaram com homem de 27 anos que agrediu menor de idade

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Por telefone, Francisca falou com a reportagem na manhã desta terça-feira (26/4). Abalada, a mulher disse apenas que a família ainda não obteve notícias mais recentes sobre as investigações nem sobre o homem que espancou seu filho. Ela também mencionou que ouviu outros vizinhos comentando que a família de Victor deve se mudar do endereço nos próximos dias. Até a última atualização deste texto, o Metrópoles não havia conseguido confirmar esses rumores. A equipe esteve pelo segundo dia consecutivo no endereço do agressor, no entanto, nenhum morador da casa conversou com a imprensa.

Um vizinho, que preferiu não se identificar, confessa que fica preocupado por Victor ainda estar livre. “A gente não sabe o que pode acontecer se ele aparecer por aqui. Não sabemos se ele está com raiva. Deve acompanhar toda a repercussão do caso e entender a proporção do que fez”, comentou.

Fotografia colorida de homem com camiseta vermelha
Victor de Sales Batista é acusado de agredir adolescente no Núcleo Bandeirante

Protesto

Inconformados com a falta de respostas e providências em relação ao caso do adolescente brutalmente espancado, moradores da região programam uma manifestação na rua onde o caso aconteceu. O ato está previsto para as 19h30 desta terça. Até o momento, só os advogados do suspeito compareceram à delegacia.

“Como morador da Divineia, falo que todos estão preocupados com essa situação e com a segurança não só do agredido, mas também das nossas outras crianças”, desabafa o servidor público Eduardo Ribeiro Machado, 32 anos.

Segundo Eduardo, até o momento, não houve respostas sobre o paradeiro de Victor de Sales. “No mínimo, deveria ter algum tipo de restrição ao Victor. Ele mora do lado desse menino. Se ele voltar para casa, vai ser um grande absurdo. Ele mora colado com o menor que ele agrediu. Queremos respostas nesse sentido. É um absurdo ele ainda estar solto”, defende o servidor público.

O servidor público mencionou, ainda, que a vizinhança está dando todo o suporte para mãe e filho. “Eles estão morrendo de medo. Não sabem se, quando saírem do portão, vão dar de cara com o agressor”, disse.

“Enquanto não tivermos uma resposta do poder público e da Justiça, vamos movimentar a nossa comunidade em busca disso. Ainda estamos inseguros com esse rapaz solto. A manifestação é pacífica. Vamos dizer palavras de ordem para mostrar que não estamos satisfeitos com o trabalho que está sendo feito pela polícia. Não podemos deixar que esse caso caia no esquecimento e daqui a pouco, outra criança venha a ser agredida”, pontuou.

Assista ao vídeo das agressões:

 

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