Família de desaparecida no DF recebeu SMS enviado do celular da menina
Segundo familiares, a mensagem dizia que a jovem estava em aula, mas a criança não foi vista na escola no dia
atualizado
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A família de Tainá da Silva, 13 anos, menina que está desaparecida no DF após sair de casa para ir ao colégio, continua em angústia, após mais de 48 horas sem notícia da adolescente. Ela foi vista pela última vez na sexta-feira (05/11), em Samambaia. Nesta segunda-feira (8/11), familiares disseram ao Metrópoles que receberam uma mensagem vinda do celular da criança: “Estou em aula”, dizia o texto. O SMS foi enviado no dia em que a menina desapareceu. Porém, segundo parentes, a menina não foi vista na escola na data.
“O sentimento é aflição, angústia, desespero”, desabafou o tio de Tainá, Jociel Santana Loureiro. Segundo ela, a mãe da jovem, Jane Paula da Silva, está sofrendo muito. “Está deprimida, chorando, sem dormir. Toda vez que ouve um barulho no portão, um cachorro latindo, ela corre para ver se é a menina, mas não é Tainá”, contou.
Segundo Jane, a menina saiu na manhã de sexta, dizendo que iria para uma excursão escolar. Jociel conta que, no dia do desaparecimento, a menina enviou uma mensagem via WhatsApp para a mãe, dizendo que o celular dela estava descarregando. A genitora chegou a perguntar onde a filha estaria, mas não houve resposta.
Por volta das 18h, segundo Loureiro, Jane recebeu um SMS vindo do celular de Tainá dizendo: “Estou em aula”. Segundo o tio, a mensagem deixou a mãe ainda mais preocupada, porque a filha nunca havia se comunicado com ela via SMS. Jane então foi a escola e, lá, os professores disseram que não houve atividade fora da sala.
“A professora disse que Tainá não teria ido para a escola nem pela manhã e nem pela tarde”, contou Loureiro. Conforme o relato do tio, a escola, o Centro de Ensino Fundamental 120 (CEF 120), possui um sistema de monitoramento dos estudantes para saber se foram ou não para as aulas.
“Tainá é uma criança que fica o tempo todo em casa. Não vai para festa. Não tinha amigas para sair de casa”, lembrou o tio. “A única saída que ela tinha era para participar da pastoral de eventos da igreja Santa Luzia”, contou. Segundo a família, esta é a primeira vez que Tainá fica tanto tempo sem dar notícias.
Informações desencontradas
Desde o desaparecimento, a família ainda não conseguiu informações consolidadas sobre o paradeiro da menina. “Estamos sem receber informações. Ninguém viu”, lamentou o tio. A família tem recebido muitas informações desencontradas. “Minha cunhada chegou a ir até o Aeroporto”, relatou.
Tainá mora com a mãe e os três irmãos em Samambaia. O caso foi registrado na 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul).
Quem tiver informações e pistas sobre o caso, pode ajudar a investigação da Polícia Civil, pelo Disque 100, 190 ou 197.