metropoles.com

Família de bebê sequestrado no Hran recebe mais doações

Nesta sexta-feira (23/6), futuros papiloscopistas entregaram comida, material de construção e muito carinho para a família de Jhony Júnior

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
bebe21
1 de 1 bebe21 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Quase 20 dias depois de ter sido sequestrado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) pela ex-estudante de enfermagem Gesianna de Oliveira Alencar, 25, o bebê Jhony dos Santos Júnior, que completa um mês de vida no próximo domingo (25/6), não para de receber carinho e doações.

Moradora de uma das regiões mais pobres do Distrito Federal, a Chácara Santa Luzia, na Vila Estrutural, a família afirma que as condições de vida melhoraram muito com toda a ajuda que está recebendo das pessoas. Na manhã desta sexta-feira (23), foi a vez de futuros papiloscopistas da Polícia Civil do DF fazerem sua contribuição.

De acordo com Mirna dos Anjos, uma das integrantes da comissão de aprovados no concurso de peritos, foram entregues itens de cesta básica, roupinhas de bebê, 15 sacos de cimento de 50kg e 3m³ de areia – pedidos pela família para fazer um contrapiso no barraco na Estrutural -, além de um fogão novo e produtos de higiene para o bebê.

“O valor foi arrecadado entre todos os 174 aprovados no concurso. Alguns já foram nomeados, outros, ainda não”, disse Mirna dos Anjos.

16 imagens
Sara disse esperar que a sequestradora do seu bebê fique presa
O casal está desempregado
Mãe e filho receberam alta na noite de quarta (7)
A família tenta esquecer o trauma
Sara, com o filho nos braços
1 de 16

O casal vive em um barraco humilde do Setor Santa Luzia, na Estrutural

Rafaela Felicciano/Metrópoles
2 de 16

Sara disse esperar que a sequestradora do seu bebê fique presa

Rafaela Felicciano/Metrópoles
3 de 16

O casal está desempregado

Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 16

Mãe e filho receberam alta na noite de quarta (7)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
5 de 16

A família tenta esquecer o trauma

Rafaela Felicciano/Metrópoles
6 de 16

Sara, com o filho nos braços

Rafaela Felicciano/Metrópoles
7 de 16

A sequestradora, Gesianna de Oliveira, é estudante de enfermagem

Reprodução
8 de 16

Bebê sequestrado mora com os pais na Estrutural

Arquivo Pessoal
9 de 16

A mulher mentiu para a família fingindo estar grávida

Reprodução
10 de 16

Ação rápida da polícia garantiu a segurança da criança

Arquivo Pessoal
11 de 16

Gesianna foi presa em flagrante, no Guará, onde mora. Ela estava com o bebê no colo

Reprodução
12 de 16

Após o susto, a família do bebê está aliviada

Arquivo Pessoal
13 de 16

Gesianna enviou mensagem ao marido logo após sequestrar a criança, afirmando que tinha dado à luz

Reprodução
14 de 16

Jhony, com o bebê

Arquivo Pessoal
15 de 16

Na delegacia, a acusada se manteve em silêncio

16 de 16

Gesianna ficou pouco tempo no Presídio Feminino do Gama e aguardou o julgamento em liberdade

Reprodução

 

A avó paterna da criança, Dalvina Maria dos Santos, 40, conta que a família está muito feliz com a solidariedade das pessoas. “É um sentimento de gratidão por tudo o que recebemos nas últimas semanas. O material de hoje vai ajudar bastante na reforma do piso para a casa ficar arrumada e termos condições de organizar lá dentro, tudo aquilo que o Jhony ganhou”, comemorou.

O crime
O recém-nascido foi levado do segundo andar do Hran no início da tarde do dia 6 de junho, enquanto a mãe, Sara Maria da Silva, 19, participava de uma atividade com outras pacientes da maternidade. O desaparecimento da criança foi notado por enfermeiras da unidade. Logo depois, testemunhas informaram à polícia que a sequestradora era uma mulher loira de vestido florido.

A ação da sequestradora não foi flagrada por nenhuma das 28 câmeras de segurança da unidade de saúde porque os equipamentos não estão gravando imagens. Mas os policiais da Divisão de Repressão a Sequestro foram rápidos e seguiram pistas que levaram à identidade de Gesianna de Oliveira Alencar.

A mulher foi presa em casa, na QE 38 do Guará II. Ela estava com o menino nos braços quando a polícia bateu à sua porta. Gesianna enganou o marido e a família, simulando uma gravidez. Johny nasceu no dia 25 de maio em uma unidade de saúde da Estrutural e foi transferido para o Hran. A criança foi entregue novamente à mãe no hospital, no dia seguinte ao rapto.

Gesianna chegou a ser presa, mas conseguiu habeas corpus para que seja submetida a tratamento psicológico. O bebê mora em um barraco humilde na Estrutural, com a mãe, Sara, e o pai, Jhony dos Santos, 20.

Colabore
Para ajudar a família, basta ligar para 98381-4298 e falar com Dalvina. Se preferir, também é possível deixar as doações no Conselho Tutelar da Estrutural, no Setor Central Área Especial 19, ao lado do TRE – (61) 3465-5161 / 3465-6909.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?