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Família da grávida e da jovem desaparecidas há 4 dias relata aflição

Shirlene Ferreira da Silva e a filha Tauane saíram de casa na quinta para dar um passeio em um córrego da região do Sol Nascente

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Mulher desaparecida
1 de 1 Mulher desaparecida - Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

A dona de casa Shirlene Ferreira da Silva, de 38 anos, e a filha Tauane Rebeca da Silva, 14 anos, estão desaparecidas desde quinta-feira (9/12). A mulher está com grávida de 4 meses. Sem informações sobre o paradeiro e a saúde delas, familiares e amigos vivem momentos de angústia e medo. Segundo informações preliminares, as duas teriam desaparecido em um córrego no Sol Nascente.

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Antônio Wagner Batista da Silva diz que está sem dormir
Antônio Wagner Batista da Silva fala sobre o caso
Tauane Rebeca da Silva tem 14 anos
Shirlene Ferreira da Silva e a filha Tauane Rebeca da Silva, de 14 anos, estão desaparecidas desde quinta (9/12)
Shirlene Ferreira da Silva está grávida
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Antônio Wagner Batista da Silva, marido de Shirlene e pai da adolescente. Ambas estão desaparecidas desde quinta-feira (9/12)

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Antônio Wagner Batista da Silva diz que está sem dormir

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Antônio Wagner Batista da Silva fala sobre o caso

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Tauane Rebeca da Silva tem 14 anos

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Shirlene Ferreira da Silva e a filha Tauane Rebeca da Silva, de 14 anos, estão desaparecidas desde quinta (9/12)

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Shirlene Ferreira da Silva está grávida

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Região de mata fica perto do Sol Nascente

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Antônio Wagner Batista da Silva tinha esperança de encontrá-las

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Amigos e vizinhos se preparam para mais um dia de buscas

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Shirlene era conhecida por ser religiosa

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Casa onde moram Shirlene, Tauane e Antônio

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Região onde Shirlene Ferreira da Silva e a filha Tauane Rebeca da Silva, de 14 anos, teriam desaparecido

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Marido de Shirlene e pai de Tauane, o pintor Antônio Wagner Batista da Silva, de 41 anos, diz estar sem dormir desde que as duas desapareceram. A família vive no Sol Nascente perto do córrego. O casal vive junto há 24 anos. Além de Tauane, possuem dois filhos, um com 12 anos e outro com 21 anos. A mãe é muito apegada aos filhos.

Segundo Antônio, Shirlene estaria enfrentando problemas psicológicos que teriam surgido após a pandemia de Covid-19. “Ela vinha tendo uns surtos, eu estava tentando ajudá-la a buscar tratamento”, relatou.

Ao falar sobre a filha, Antônio chorou. “Cara… Minha filha era tudo cara… Não tem explicação… Minha filha era tudo. Era muito apegada comigo. Se tinha alguma coisa, ela me falava. Eu amo meus três filhos, todos somos muito apegados”, comentou. Antônio tem esperança de revê-las.

Desaparecimento

De acordo com Antônio, a última pessoa da família a ter contato com Shirlene e Tauene, foi o filho caçula, Lucas, de 12 anos. A criança teria contado ao pai que a irmã insistiu com a mãe para que as duas descessem ao córrego. A família mora no local há pouco tempo e, neste dia, Antônio estava trabalhando no Lago Norte. A esposa teria pego a mochila do menino, uma toalha amarela listrada, biscoitos e uma sombrinha e saído para o passeio com a filha no início da tarde.

Ao voltar para a casa, por volta das 18h30, Antônio contou que teria encontrado com o menino todo molhado e preocupado. A criança queria procurar a mãe e a irmã no córrego, mas foi surpreendida no caminho por uma chuva forte.

O marido disse que também se preocupou porque já estava anoitecendo e, imediatamente, começou a ligar para parentes e conhecidos para saber do paradeiro das duas. Na sequência, por volta das 20h, acionou o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. As buscas começaram ainda na quinta-feira por volta das 21h. O pintor acompanhou tudo e achou a sombrinha da esposa no local. “Os bombeiros acharam dois pés de sandálias. E um deles parecia com o da minha filha, era toda rosa”, contou Antônio ao Metrópoles, com lágrimas nos olhos.

Testemunha

A irmã de Shirlene, a cabelereira, Shirlei Vieira da Silva, 39 anos, disse que teria conversado com uma vizinha que viu as duas descendo em direção ao córrego por volta de 14h30. A vizinha teria ditado, inclusive que o cachorro dela avançou contra mãe e filha no momento.

“Nesse dia choveu no final da tarde. Já o horário que elas devem ter ido, entre 14h e 15h, estava quente, muito quente. Deve ter chovido por volta das 17h”, acredita Shirlei. A cabelereira conta que a irmã era muito apegada aos filhos. “Ela não dormia fora de casa. Não ficava longe dos meninos. Era uma super mãe. Quando ia para minha casa, por volta das 17h, pedia para que Antônio fosse buscá-la”, relatou.

De acordo com Antônio, Shirlene nunca havia desaparecido. A 23ª Delegacia de Polícia (Ceilândia/P Sul), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), investiga o caso. Neste domingo (12/12), o CBMDF retomou as buscas.

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