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Família busca respostas após bebê de 4 meses morrer na casa de babá

Dois meses após a morte, laudo da perícia ainda não foi divulgado pelo Instituto de Medicina Legal. Delegacia de Ceilândia investiga o caso

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Maria Flor bebê morta na casa da babá
1 de 1 Maria Flor bebê morta na casa da babá - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

A família da bebê Maria Flor Oliveira Melo (foto de destaque) busca respostas para uma tragédia há dois meses, depois de encontrar a criança morta em 2 de junho último. Na data, a menina de 4 meses estava sob cuidados da babá. A 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) investiga o caso.

Mãe da bebê, a servente de limpeza Aline de Oliveira Melo, 33 anos, conta que a filha morreu após ficar na casa da cuidadora, identificada apenas como Cláudia, em Taguatinga Norte. Maria Flor chegou sem vida ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Os médicos tentaram reanimá-la por 27 minutos, mas não conseguiram.

Aline relata que, no dia da morte da filha, havia ido à casa da babá para buscar a criança, por volta das 14h20. No entanto, Maria Flor tinha sido levada por Cláudia ao HRC, depois de a menina supostamente não responder a estímulos enquanto estava no carrinho, após ser alimentada.

A filha de Cláudia teria dito a Aline que a cuidadora levou a criança ao hospital, em um carro de aplicativo, porque a bebê estava “gelada”.

“Nesse dia, tentei uma chamada de vídeo com a Cláudia, para ver a Maria Flor, e ela não me atendeu. Quando pedi uma foto de minha filha, ela me enviou uma foto de minha sobrinha — que também estava sob cuidados dela. Não sei o que aconteceu com minha bebê. Não sei por qual motivo ela não procurou ajuda para socorrer minha filha nem me ligou para me avisar o que acontecia”, desabafa Aline.

Enterro no dia do mesversário

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso, mas não deu detalhes da ocorrência por envolver menor de 18 anos. Até o momento, o laudo com as causas da morte não foi entregue à família pelo Instituto de Medicina Legal (IML).

“O que realmente queremos é saber o que houve com ela. Passaram-se dois meses. Eu enterrei a Maria Flor no dia em que ela completaria 5 meses de vida. Isso não é fácil para uma mãe”, lamenta Aline.

“Quero tranquilizar meu coração para saber se minha filha teve uma morte espontânea, um infarto. Prefiro acreditar que Deus recolheu a Maria Flor. Preciso entender essa perda. Não quero acreditar que minha bebê foi vítima de maus-tratos e que houve alguma negligência. A babá disse que não matou a minha filha”, completa.

A servente de limpeza lembra que, após a morte da filha, foi à casa da babá para conversar, mas Cláudia teria dito que estava tranquila porque não teria culpa pela morte. “Ela continua cuidando de diversas crianças e nunca comentou com nenhuma outra mãe o que aconteceu com minha bebê”, acrescenta Aline.

O Metrópoles tentou contato com a babá para que ela se posicionasse sobre o caso, mas não conseguiu retorno até a mais recente atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

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