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Família aguarda informações sobre homicídio no Parque da Cidade

Questionada sobre as atualizações do caso, a Polícia Civil respondeu apenas que as investigações prosseguem e não há novidades

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ricardo pio rodrigues
1 de 1 ricardo pio rodrigues - Foto: Reprodução

Após enterrar Ricardo Pio Rodrigues, 42 anos, nessa segunda-feira (25/12), debaixo de forte chuva, em Fortaleza (CE), a família do funcionário da Latam encontrado assassinado no Parque da Cidade, na última sexta (22), segue sem retorno da polícia sobre o que ocorreu com ele. “Não sabemos absolutamente nada sobre as investigações. Vamos esperar a missa de sétimo dia para que parte dos parentes volte para Brasília e acompanhe o caso de perto”, disse uma das irmãs da vítima, Nádia Sales.

“O céu chorou. Foi uma cerimônia muito bonita, repleta de homenagens e cercada por amigos”, relatou sobre a despedida do irmão. Ao Metrópoles, Nádia destacou que a família ainda está sem acreditar no ocorrido, mas vai guardar boas recordações de Ricardo. “Ele era uma pessoa muito meiga, humilde. Tinha um sorriso contagiante. Era viajado, conhecia cinco continentes, mas amava a terra natal, Fortaleza. Adorava andar de bermuda e colocar os pés na areia”, contou, emocionada.

Apesar de a polícia recolher o celular, o carro e outros objetos pessoais da vítima, ainda não há explicações sobre o motivo do crime e como tudo ocorreu. Questionada, a Polícia Civil, por meio da Divisão de Comunicação (Divicom), respondeu apenas que as investigações prosseguem e não há novidades.

O crime
O corpo de Ricardo Pio Rodrigues foi localizado por vigilantes às 7h de sexta-feira (22/12), próximo ao Pavilhão de Exposições. O homem levou um tiro no peito. A perícia recolheu relógio, celular, boné, chaves de um carro e um pote de gel lubrificante supostamente pertencentes à vítima. O veículo dele foi localizado no Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e passou por perícia. Não se sabe se o automóvel, um Peugeot, foi deixado no local ou se já estava lá antes do crime.

6 imagens
A perícia da Polícia Civil foi acionada
Pessoas que faziam caminhada no parque pararam para ver o que tinha acontecido
Foram encontradas marcas de sangue na roupa da vítima
O corpo foi encontrado por volta das 7h
Imagem registrada por Jussara Lima, moradora da Asa Sul, que estava caminhando no parque
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O corpo foi encontrado de bruços, com a calça um pouco abaixada

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A perícia da Polícia Civil foi acionada

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Pessoas que faziam caminhada no parque pararam para ver o que tinha acontecido

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Foram encontradas marcas de sangue na roupa da vítima

Michael Melo/Metrópoles
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O corpo foi encontrado por volta das 7h

Divulgação/PMDF
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Imagem registrada por Jussara Lima, moradora da Asa Sul, que estava caminhando no parque

Jussara Lima/Arquivo Pessoal

A Polícia Militar informou, por meio de nota, que a área é de responsabilidade do 1º Batalhão e conta com um posto de segurança comunitária 24 horas, policiamento montado e motociclístico, além das viaturas específicas durante o dia e a noite.

“Ressaltamos ainda que os estacionamentos, onde há uma maior mancha criminal, têm policiamento reforçado. Neste ano, tivemos uma queda de 12% no número de ocorrências registradas no parque, graças ao empenho da PMDF”, informou a corporação. Ainda de acordo com a PM, houve 40 chamados atendidos no Parque da Cidade neste ano, contra 45 em 2016.

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