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Falta de precisão sobre local da queda de advogado no Lago dificulta buscas

Doze pessoas estavam na lancha junto com Carlos Eduardo Marano, mas nenhuma sabe informar em que momento ele sumiu

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Bombeiros no Lago
1 de 1 Bombeiros no Lago - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) encerrou, no final da tarde desta segunda-feira (3/8), o terceiro dia de buscas por Carlos Eduardo Marano Rocha, 41 anos. Segundo a corporação, a falta de informações precisas sobre o local em que o advogado teria caído da embarcação dificulta a operação.

Ao longo do dia, o CBMDF utilizou o Grupamento de Busca e Salvamento para tentar achar o advogado. O grande fluxo de barcos e a agitação da água, no entanto, prejudicam o uso do sonar.

Pela manhã, a equipe de resgate foi chamada para averiguar um possível corpo boiando no Setor de Clubes Norte, próximo ao Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB), mas a informação foi descartada.

Outro chamado ocorreu na Ponte JK. Uma pessoa disse ter visto um cadáver boiando, mas, após varredura, o CBMDF constatou que a informação era falsa.

Mais cedo, a família do advogado disse ao Metrópoles ter pedido ajuda aos amigos que compartilhavam a lancha com Carlos Eduardo para encontrá-lo. A irmã de Dudu, como é chamado, pontuou que as pessoas que o acompanhavam no passeio pelo reservatório podem colaborar tentando lembrar detalhes do acidente: o trecho em que ele caiu da embarcação; se o advogado bateu a cabeça na queda; e se, uma vez na água, foi visto nadando.

Segundo a mulher, que prefere não se identificar no momento, essa seria uma contribuição importante para que o Corpo de Bombeiros reduza o perímetro de buscas e possa fazer um trabalho mais eficaz.

Carlos Eduardo sumiu após cair da embarcação em que estava com mais 12 pessoas. Porém, até o momento, nem o piloto ou qualquer tripulante da lancha soube dizer a dinâmica do acidente.

“Os bombeiros estão procurando perto do Cota Mil por ser o local onde encontraram o boné que ele usava, mas ninguém sabe dizer o que ocorreu de fato. Qualquer informação, foto, detalhe, é importante”, frisa a irmã do advogado, que veio do Rio de Janeiro, onde mora, para acompanhar as buscas.

Pais não dormem

Os militares entraram no espelho d’água às 5h30 desta segunda para continuar as buscas. A irmã de Carlos e uma amiga íntima da família acompanham os trabalhos desde o dia em que souberam do desparecimento.

“Um amigo ligou para o irmão dele falando do desaparecimento. Já estamos aqui há dois dias. Os pais dele não dormem. Vamos ficar até que ele seja encontrado”, disse a amiga, que “é quase irmã” de Calos Eduardo, pois foram criados juntos.

Elas estão no Grupamento de Salvamento e Resgate, perto da Villa Náutica. “Não falaremos de culpa. Estava tudo certo com a lancha, lotação correta, piloto tinha habilitação”, listou a amiga. “Só queremos mesmo saber o que aconteceu e onde ele pode estar”, completou.

O caso começou a ser investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), mas agora é de responsabilidade da 10ª DP (Lago Sul). Alguns tripulantes da lancha e o piloto prestaram depoimento nesta segunda-feira (3/8).

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Publicação de Carlos Eduardo Marano no dia em que desapareceu
Empresa onde o advogado trabalhava lamentou a morte dele
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Publicação de Carlos Eduardo Marano no dia em que desapareceu

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Empresa onde o advogado trabalhava lamentou a morte dele

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Profissional

Carlos Eduardo é carioca e trabalha para o escritório paulista Leite, Tosto e Barros Advogados. Ele é separado, não tem filhos e mora no Noroeste. O advogado cuida das áreas de agências reguladoras, consumidor, contencioso e resolução de conflitos, além de contencioso estratégico em tribunais superiores.

Ele tem experiência profissional de 14 anos, mais especificamente sobre direito obrigacional, contratual, bancário, além de ter forte prática na realização de auditorias. Formou-se em direito pelo Centro Universitário Euro-Americano (Unieuro) e fez pós-graduação em direito civil e processual civil pela Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, e em direito público pela Fortium Cursos Jurídicos, no DF.

De acordo com o boletim de ocorrência do caso, um homem de 32 anos comunicou à polícia o desaparecimento de um amigo.

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