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Falso Negativo: HCs de cúpula da Saúde do DF estão com Cármen Lúcia, no STF

Cinco dos seis investigados foram transferidos para a Papuda. Decisão deve sair ainda nesta terça-feira (1º/9)

atualizado

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1 de 1 carmem lucia - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia vai julgar os habeas corpus impetrados pelas defesas dos investigados na Operação Falso Negativo. A decisão deve sair ainda nesta terça-feira (1º/9).

Cinco dos seis membros da cúpula da Secretaria de Saúde do Distrito Federal presos na última semana foram transferidos, nessa segunda-feira (31/8), para o Complexo Penitenciário da Papuda. Um dos envolvidos, Eduardo Hage Carmo, subsecretário de Vigilância à Saúde, ganhou habeas corpus e foi solto no fim de semana.

A transferência veio de determinação da Vara de Execuções Penais (VEP), que não esperou o “bonde” de terça-feira (1/9), quando os presos da carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) são levados para o presídio.
Veja os envolvidos:

6 imagens
Eduardo Hage Carmo, ex-subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do DF
Ricardo Tavares Mendes foi um dos alvos da Operação Falso Negativo, deflagrada em 2020
Jorge Antônio Chamon Júnior, ex-diretor do Laboratório Central (Lacen)
Iohan Andrade Struck, ex-subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF
Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, ex-secretário adjunto de Gestão em Saúde
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Francisco Araújo foi preso na Operação Falso Negativo

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Eduardo Hage Carmo, ex-subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do DF

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Ricardo Tavares Mendes foi um dos alvos da Operação Falso Negativo, deflagrada em 2020

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Jorge Antônio Chamon Júnior, ex-diretor do Laboratório Central (Lacen)

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Iohan Andrade Struck, ex-subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF

Reprodução
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Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, ex-secretário adjunto de Gestão em Saúde

Roque de Sá/Agência Senado

Cela

O Metrópoles apurou que todos os cinco presos já estavam no Centro de Detenção Provisória II (CDP II), uma ala destinada a internos provisórios e que funciona também como entrada e classificação para os demais estabelecimentos do sistema penitenciário.

Até então, os alvos da operação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) dividiam uma cela de 10 metros quadrados na carceragem do complexo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no Parque da Cidade.

Todos os presos são acusados de participarem de irregularidades em dispensas de licitações direcionadas à aquisição de testes rápidos para o combate à Covid-19. A estimativa é de prejuízo de R$ 18 milhões aos cofres públicos.

Seis integrantes da cúpula da Secretaria de Saúde do DF, incluindo o chefe da pasta, Francisco Araújo, foram presos na última semana. O Governo do Distrito Federal (GDF) afastou dos cargos de chefia os sete alvos da operação. Até o momento, apenas Hage foi solto.

Confira quem continua preso na 2ª fase da Operação Falso Negativo:

  • Francisco Araújo, secretário de Saúde do DF;
  • Ricardo Tavares Mendes, ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde;
  • Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, secretário adjunto de Gestão em Saúde;
  • Jorge Antônio Chamon Júnior, diretor do Laboratório Central (Lacen);
  • Ramon Santana Lopes Azevedo, assessor especial da Secretaria de Saúde (todos foram afastados).

Apenas o mandado de prisão contra o secretário afastado de Administração Geral, da Secretaria de Saúde do DF, Iohan Andrade Struck, não foi cumprido. O advogado de Iohan, Alexandre Adjafre, disse que o cliente está com suspeita de Covid-19 e apresentou atestado de 10 dias do cliente.

Policiais civis presos

Na segunda-feira (31/8), dois policiais civis foram presos por, supostamente, favorecer um dos presos da Operação Falso Negativo. Eduardo Seara Machado Pojo do Rego teria recebido a mãe e um amigo. Por meio de nota, a PCDF afirmou que “está apurando o caso administrativa e criminalmente.”

Ambos foram autuados em decorrência de uma inspeção da Corregedoria-Geral da PCDF que estava acompanhada de um promotor do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A inspeção flagrou a suposta irregularidade.

Os policiais assinaram um Termo Circunstanciado (TC) e se comprometeram a comparecer em juízo. Um dos presos da Falso Negativo estaria recebendo visitas de familiares.

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