Falsa empregada usava dois nomes no DF e cometeu crimes em Goiás
A PCDF apura o nome verdadeiro da acusada para que ela também responda pelos crimes cometidos na capital federal
atualizado
Compartilhar notícia
Investigada pela Polícia Civil do DF (PCDF) por fingir ser empregada doméstica para furtar joias e outros objetos de valor dos patrões, Rosimeire Gomes da Cruz e Silva tem, pelo menos, dois documentos de identidade. Na capital federal, era procurada por esse primeiro nome, mas, em Goiás, ostentava um mandado de prisão por furto qualificado como Rosimere Cruz da Silva.
Os documentos usados pela criminosa contêm, além do sobrenome, outros dados divergentes, como número do registro, nome da mãe e data de nascimento. A polícia, agora, vai apurar qual documento foi falsificado.
Foragida da Justiça, a mulher foi encontrada pela Polícia Militar de Goiás (PMGO) e presa em Goiânia (GO), na noite dessa terça-feira (27/4), em cumprimento a mandado de prisão expedido em Goiás. A PCDF apura o nome verdadeiro da autora para que ela também responda pelos crimes cometidos na capital federal.
Prejuízo
A mulher é conhecida por deixar um rastro de prejuízo por onde passava. Pelo menos três famílias do DF e outras em Goiás amargaram prejuízos após contratarem a ladra.
De acordo com as investigações conduzidas pela 38ª Delegacia da Polícia (Vicente Pires), a falsa empregada utilizava uma plataforma digital para encontrar as potenciais vítimas. A suspeita responde a anúncios publicados na OLX , nos quais famílias buscam pessoas que queiram trabalhar com serviços domésticos.
Segundo as apurações, o modus operandi da ladra é o mesmo: ela aceita o trabalho oferecido nas residências e, após o primeiro descuido, furta joias, dinheiro, cartões e talões de cheques, desaparecendo em seguida e bloqueando todo os canais de comunicação que mantinha com os empregadores.
Veja imagens da investigada:
Onda de furtos
O inquérito instaurado pela PCDF mostra que uma das primeiras vítimas da ladra foram moradores de uma casa na Colônia Agrícola Vicente Pires, em 9 de outubro do ano passado. Elas contaram à polícia que a mulher se apresentou como “Solange” e aceitou a proposta de trabalho.
Em seguida, deixou o local, afirmando que pegaria roupas no carro e não retornou. “Posteriormente, a vítima constatou que a autora havia subtraído o seu cartão bancário e o cartão bancário do marido, tendo realizado saques e uma transferência eletrônica”, revelou o delegado-chefe da 38 DP, João de Ataliba.
Em 3 de fevereiro deste ano, a falsa empregada voltou a atacar, na mesma região de Vicente Pires. Novamente usando o nome falso de Solange, a mulher respondeu a outro anúncio da OLX e aceitou a vaga de emprego. Alguns minutos depois de iniciar as atividades, aproveitando-se do fato de ter ficado sozinha na casa, subtraiu R$ 20o, uma pulseira, um relógio, três anéis de diamante e dois colares, sendo um de ouro. Novamente, desapareceu sem deixar rastros.
Veja como ladra agia nas redes sociais:
O terceiro ataque ocorreu em 22 de março, quando a falsa empregada aceitou outra proposta de emprego, mais uma vez, em Vicente Pires. Após descuido dos patrões, furtou um anel e uma corrente de ouro, um pingente de diamante, três pingentes de ouro e folhas de cheque, fugindo em seguida.