Extremistas: em 789 audiências, foram 538 pedidos de prisão preventiva
Em audiências em conjunto entre MPF e Justiça Federal, foram 538 pedidos de prisões preventivas de extremistas em 5 dias de trabalho
atualizado
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Após cinco dias de trabalho conjunto entre Ministério Público Federal (MPF) e Justiça Federal, as 789 audiências de custódia de bolsonaristas extremistas presos por atos antidemocráticos resultaram em 538 pedidos de prisão preventiva. Os números foram divulgados pelo MPF neste domingo (15/1), quando mais 132 audiências estão previstas.
“Na escala de hoje atuam 20 procuradores da República, oito promotores de Justiça e dezenas de servidores públicos dos órgãos envolvidos”, informou o MPF. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também atua, e vai realizar 20 audiências neste domingo.
No sábado (14/1), foram 263 audiências de custódia, com 165 pedidos de prisão preventiva e 89 de pedidos de liberdade provisória com imposição de medidas cautelares, como o impedimento de acessar redes sociais ou de sair do país. Foram 14 atendimentos adiados e dois cancelados. Não houve nenhum pedido de relaxamento de prisão.
As ações são em forma de mutirão e estão no quinto dia de trabalho, iniciando por volta das 7h da manhã e terminando próximo às 2h da madrugada. Os processos relacionados aos presos pelos ataques na Praça dos Três Poderes, com intenção de instaurar um golpe de Estado, tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes delegou, na última terça-feira (10), a realização das audiências de custódia dos presos em flagrante a juízes federais e distritais.
“Apesar da complexidade de conduzir dezenas de audiências simultaneamente com profissionais de todo o país, Ministério Público, Justiça e advogados atuam em parceria para garantir que todos os direitos dos presos sejam observados e a lei cumprida”, divulgou o MPF.