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Extremista é denunciado pelo MPDFT por ameaçar ex-deputado Jean Wyllys

Crimes ocorreram quando Jean ainda era deputado e perseguição fez com que ele deixasse o Brasil

atualizado

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Reprodução
Jean Wyllys
1 de 1 Jean Wyllys - Foto: Reprodução

O Núcleo de Direitos Humanos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou o ex-aluno da Universidade de Brasília (UnB) e idealizador do fórum Dogolachan, Marcelo Valle Silveira Mello, por crimes de ameaça contra o ex-deputado federal Jean Wyllys. A intimidação teria ocorrido quando vítima ainda ocupava cargo público.

Conforme o documento, Marcelo Valle enviou e-mails ofensivos a Jean, além de ter ameaçado a vida e integridade física dele. o intuito era intimidar o então deputado em processo no qual foi chamado a intervir na condição de testemunha.

No curso das investigações, que transcorreram no âmbito da Polícia Federal, verificou-se que o extremista se valeu da experiência no ramo da informática para enviar a mensagem em nome de terceiros, por meio de endereço eletrônico, que garante o sigilo do remetente. Esse modo de operação já havia sido identificado anteriormente e Marcelo foi condenado por ameaças contra ativistas dos direitos humanos.

Em outra situação, o denunciado enviou ameaças de estupro à irmã de Jean Wyllys e de morte a outros membros da família.

Marcelo responderá pelos crimes de coação no curso do processo, injúria qualificada pela raça e origem e ameaça. Se condenado, ele cumprirá pena que varia de 3 a 10 anos de reclusão e de 1 a 6 meses de detenção, além de multa e dos danos morais devidos à vítima.

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Deputado Jean Wyllys durante o 15º Seminário LGBT do Congresso Nacional
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Jean Wyllys é gay e abriu mão de mandato na Câmara dos Deputados por alegar sofrer ameaças de adversários

Reprodução/Facebook
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Deputado Jean Wyllys durante o 15º Seminário LGBT do Congresso Nacional

José Cruz/Agência Brasil
Fuga do Brasil

Jean Wyllys chegou a desistir do mandato e sair do Brasil. Em janeiro de 2019, ele publicou nas redes sociais que a decisão foi tomada por medo de ameaças de morte.

Conforme disse à época, o deputado afirmou viver sob escolta policial desde o assassinato da correligionária Marielle Franco, vereadora no Rio de Janeiro, em março de 2018.

Confira a postagem do deputado nas redes sociais: 

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