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Exército interdita clube de tiro onde CAC morreu após bala ricochetear

Exército interditou o Clube de Tiro Sniper, onde Diego dos Santos Ribeiro morreu depois de ser atingido por projétil disparado por ele mesmo

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Arquivo Pessoal
Homem sem camisa em cachoeira. Diego dos Santos Ribeiro, CAC que morreu após ser atingido por uma bala que ricocheteou em estande de tiro no DF - Metrópoles
1 de 1 Homem sem camisa em cachoeira. Diego dos Santos Ribeiro, CAC que morreu após ser atingido por uma bala que ricocheteou em estande de tiro no DF - Metrópoles - Foto: Arquivo Pessoal

O Exército Brasileiro interditou, nesta quinta-feira (14/9), o Clube de Tiro Sniper, onde o jovem Diego dos Santos Ribeiro, 36 anos, morreu depois de ser atingido no peito por um projétil disparado por ele mesmo. O local fica na região da Rajadinha II, em Planaltina-DF. A vítima possuía registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), e atuava como tatuador.

A munição ricocheteou e matou o atirador na tarde de quarta-feira (13/9). No entanto, a arma usada no momento do acidente não era dele, mas de um amigo, segundo o delegado responsável pelas investigações do caso, o chefe da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), Fabrício Borges.

Conhecido como “play tatuador”, Diego morava no Paranoá. Nas mídias sociais, o rapaz compartilhava a rotina de trabalho, além de passeios ciclísticos e viagens.

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Diego dos Santos Ribeiro tinha registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC)
Diego compartilhava viagens e momentos de lazer nas redes sociais
Jovem morreu após um tiro ricochetear em um estande de tiro no DF
Vídeo flagrou o momento em que Diego morre
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Diego gostava de compartilhar a rotina nas redes sociais

Reprodução/Redes Sociais
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Diego dos Santos Ribeiro tinha registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC)

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Diego compartilhava viagens e momentos de lazer nas redes sociais

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Jovem morreu após um tiro ricochetear em um estande de tiro no DF

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Vídeo flagrou o momento em que Diego morre

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Investigações

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou que vai focar a investigação nas condições de segurança do estande.

“Tanto questões administrativas, de regularidade em relação ao funcionamento, e se o clube de tiro cumpria as medidas conforme a regulamentação”, disse ao Metrópoles o chefe da 31ª DP.

“Há informações de que a arma que a vítima estava usando no momento em que efetuou o disparo era emprestada do amigo que estava com ele”, acrescentou. “Queremos saber em quais condições está essa arma. Até mesmo a responsabilidade dos diretores e presidente do estande de tiros e responsáveis legais.”

Uma câmera de segurança registrou o momento em que Diego é atingido.

Assista:

O vídeo mostra Diego atirando em alvos fixos perto de uma colina. Ele é observado por outro homem, que o auxilia, e uma mulher. Após fazer o disparo, o atirador se vira, cambaleia e cai.

A mulher sai correndo, enquanto o outro homem vai na direção do baleado. Ele se desespera, pega o celular e sai do estande.

Corpo de Bombeiros (CBMDF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados para a ocorrência no Clube de Tiro Sniper, localizado na Rajadinha II. Os socorristas chegaram a atender Diego com vida, mas ele não resistiu ao ferimento e morreu no local.

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