Executado perto do Aeroporto JK, jovem foi atingido com seis tiros
O corpo da vítima apresentava perfurações na nuca, no topo da cabeça, no supercílio, na orelha, no ombro e na coluna
atualizado
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O jovem João Henrique Moreira Bastos, executado à luz do dia na tarde desta terça-feira (2/7), foi alvejado por pelo menos seis disparos. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), foram encontradas oito cápsulas de balas próximo ao cadáver. O corpo dele apresentava perfurações na nuca, no topo da cabeça, no supercílio, na orelha, no ombro e na coluna.
A vítima foi abordada por dois homens em uma moto. Um deles desceu e efetuou os disparos, enquanto o outro aguardava para dar fuga.
O homem foi assassinado próximo ao Centro de Treinamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em uma parada de ônibus que fica perto do Aeroporto Internacional de Brasília.
Veja o vídeo do local:
Natural de Brasília, João estudou no Centro de Ensino Fundamental 2 do Paranoá. Ele morreu dias após completar 28 anos, em 22 de junho.
A vítima não tem ficha criminal registrada no DF, porém, acumula processos na Justiça de Goiás relacionados ao tráfico de drogas e receptação, sendo o mais recente deles de 2019.
Homicídio
Após atingirem João, os suspeitos tentaram fugir, mas foram impedidos por dois policiais de outro estado que estavam no local e presenciaram o homicídio. Os policiais entraram em confronto com os suspeitos e um deles chegou a ser atingido com um tiro na perna.
O suspeito foi atendido e levado ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O outro foi preso e levado à delegacia. Até o momento, apenas um deles foi identificado – Paulo Henrique Alves dos Santos, de 22 anos, e natural de Wanderley (BA).
Uma das linhas de investigação é que João tenha sido alvo de uma vingança, por ter, supostamente, envolvimento com o homicídio do irmão de um dos suspeitos presos nesta terça. O caso deve ser investigado pela 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul).
Quatro disparos
O funcionário de um posto de gasolina próximo ao local diz ter visto o momento em que João Henrique foi atingido pelos tiros. Segundo ele, dois homens aguardavam, em uma moto, João sair do trabalho. Um dos suspeitos usava um casaco vermelho.
Pouco antes do assassinato, um dos suspeitos desceu da moto para atirar em João enquanto o outro aguardava para dar fuga. No momento dos disparos, as pessoas que aguardavam na parada de ônibus saíram correndo assustadas.
“Nós escutamos os barulhos vindo do outro lado da rua, vimos a vítima sair correndo, enquanto o autor dos disparos corria atrás atirando. Ouvi mais de quatro disparos. A parada estava cheia no e as pessoas saíram correndo”, disse.